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Libertadores - 2019

Zé Roberto evoca 'espírito de 96' e quer Grêmio fazendo Fluminense tremer

Zé Roberto pede pressão da torcida contra o Fluminense, como em 1996, no Grêmio - AE
Zé Roberto pede pressão da torcida contra o Fluminense, como em 1996, no Grêmio Imagem: AE

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

09/04/2013 17h54

Zé Roberto não esquece o ano de 1996. Pela Portuguesa, enfrentou o Grêmio no Olímpico e perdeu o Campeonato Brasileiro. Na véspera de uma partida decisiva diante do Fluminense pela Libertadores, agora no time de Porto Alegre, ele quer o mesmo espírito do torcedor, fazendo o adversário tremer.

"Gostaria muito de ver os torcedores que enfrentei aqui em 1996. No Olímpico, para ser mais preciso. São os mesmos, uns mais velhos outros mais novos. Mas quando entrei no campo pela Portuguesa, minha perna tremeu", lembra o camisa 10.

Zé era muito jovem, vivia seu primeiro ano como profissional. O clima do estádio fez o Grêmio reverter vantagem e conquistar com gol de Aílton seu último título do certame nacional.

"Dizem que os 'malucos' são os torcedores do Corinthians. Hoje eu acho que não. Já enfrentei os dois e os do Grêmio gritando, pressionando, fazem qualquer um tremer. Minha perna tremeu em 96. É isso que eu espero nesta quarta. Quando se joga em uma Arena com a torcida assim, essa emoção, este espírito, se tem tudo para conquistar o resultado", acrescentou Zé.

Gente não vai faltar. Os 13,6 mil ingressos foram vendidos. Destes, 12 mil para gremistas. Contando com sócios, o Tricolor gaúcho espera receber 45 mil pessoas no duelo das 22h de quarta-feira. Lotação quase completa, já que a arquibancada da Arena ainda está interditada.

"Respeito muito o adversário. Às vezes se falam algumas coisas e se interpreta de forma errada. É o Fluminense, depois pode ser o Boca Juniors, o Corinthians, o Atlético-MG, mas jogo decisivo é assim", finalizou.

O treinamento gremista nesta terça-feira teve portas fechadas. Na Arena, os jornalistas permaneceram na rua, esperando para acompanhar a atividade. Quando a imprensa foi autorizada a entrar, a atividade já havia acabado.