Com quarteto pouco inspirado, Atlético passa em branco pela 2ª vez na Libertadores
No jogo com o Newell’s Old Boys, nesta quarta-feira, em Rosário, o Atlético-MG passou em branco, pela segunda vez na Libertadores deste ano. Nos dois casos, isso aconteceu como visitante e numa derrota por 2 a 0. A diferença é que da primeira vez, quando perdeu para o São Paulo, no Morumbi, a partida não valia nada para o alvinegro mineiro, que já havia garantido a primeira colocação geral na fase de grupos.
Dessa vez, contra o Newell’s Old Boys, o resultado poderá custar o fim do sonho atleticano de conquista do inédito título da Libertadores. Com desfalques em seu sistema defensivo – os zagueiros Leonardo Silva (contundido) e Réver (suspenso) e o volante Leandro Donizete (contundido) –, a esperança atleticana em Rosário ficou depositada no quarteto ofensivo.
Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli, Bernard e Jô, os dois últimos de volta da seleção brasileira, após a conquista do título da Copa das Confederações, não tiveram boa atuação. Os quatro pouco apareceram em campo. Jô ainda marcou um gol, no segundo tempo, quando a partida estava 1 a 0 para o time argentino, que foi anulado.
Segundo Jô, o quarteto foi bem marcado. Mas, além disso, de acordo com o atacante um outro aspecto ajuda a explicar a falta de gols. “O Bernard e o Tardelli (Diego) foram mais exigidos defensivamente do que ofensivamente”, observou.
“A preocupação era marcar bem para não tomar os gols, por isso eles não conseguiram fazer as grandes jogadas que estão acostumados a fazer. O importante é ter a cabeça fria”, complementou Jô.
Se no segundo tempo, houve um gol anulado, na etapa inicial, o time atleticano teve apenas uma boa oportunidade para fazer gol. Em jogo de semifinal de Libertadores, atuando fora de casa, as poucas oportunidades de gols não podem ser desperdiçadas. Isso se aplica ao atacante Bernard, que teve ótima chance de colocar o Atlético-MG à frente do Newell’s Old Boys na etapa inicial, quando o duelo pela semifinal da Libertadores.
O lance aconteceu, aos 41 min do primeiro tempo, quando Ronaldinho Gaúcho deu ótimo passe e deixou Bernard em ótimas condições para marcar o gol. O atacante, que foi campeão da Copa das Confederações pela seleção brasileira, tentou, mas não conseguiu driblar o goleiro Guzmán.
“O gol não saiu por um detalhe, o movimento foi bom, passe foi bom”, afirmou Ronaldinho Gaúcho. “Foi movimento bom dele (Bernard), eu consegui achar no espaço”, acrescentou.
Bernard, por sua vez, explicou que não tinha como tentar a finalização e, por isso, tentou driblar o goleiro do time argentino. “Ali não tinha como bater de esquerda, porque eu poderia erra, cair no chão, tentei o provável, como eu disse, que todo atacante faria”, comentou. “Foi difícil o lance, por ser destro, a bola já vinha na minha perna, ficou um pouco complicado”, acrescentou.
O goleiro Victor lamentou que o Atlético-MG não tenha conseguido explorar a velocidade, que é o ponto forte do alvinegro mineiro, gerando o contra-ataque. “Algumas situações surgiram, mas não conseguimos transformar em gols e em jogadas mais contundentes”, analisou
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