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Cruzeirenses chegam cabisbaixos e ligam alerta após queda na Libertadores

Dionizio Oliveira

Do UOL, em Confins (MG)

12/03/2014 17h23

Cabisbaixos, os jogadores do Cruzeiro desembarcaram no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na tarde desta quarta-feira, com um discurso quase unânime de alerta ligado na Toca da Raposa II. Depois da derrota para o Defensor, por 2 a 0, no dia anterior, o time celeste caiu para a terceira posição do grupo 5 da Libertadores, situação que não dá vaga à próxima fase.

Para Tinga, é momento de refletir e ver o que está errado. “A gente perdeu e quando você perde é sinal de que não conseguiu fazer o que que queria”, disse o experiente volante, que entrou durante o segundo tempo na partida. Ele mostrou preocupação com a situação atual e disse que os jogadores tem que conversar para reverter o quadro a partir da próxima partida, contra o próprio Defensor, na quinta-feira, no Mineirão.

“A gente sabe da realidade que nos encontramos hoje, estamos atrás da tabela e precisamos pontuar dentro e fora de casa para nos classificar. Nós sabemos, vamos colocar internamente essa situação, a nossa realidade hoje é essa, estamos atrás, se terminasse hoje não íamos classificar. Mas também sabemos do nosso potencial e a partir da semana que vem já vamos encaminhar em casa nosso objetivo que é buscar a classificação”, afirmou.

Outro jogador que pediu calma neste momento é o atacante Dagoberto. “Já estamos entrando em uma fase decisiva no Mineiro e a Libertadores, que é um objetivo tão grande também, temos que somar pontos fora de casa para conquistar a vaga. É ter tranquilidade agora, conversar bastante e melhorar”, comentou.

O diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, também reconhece que o time se encontra em um momento de dificuldade, mas está confiante na reação. O dirigente disse que é momento de reflexão e diálogo entre os jogadores, a comissão técnica e a diretoria para se reabilitar na Libertadores.

“Não tenha dúvida (que está alerta), quando vem de duas derrotas sabendo que tinha a condição de vencer e elas não aconteceram é porque alguma coisa aconteceu. Vamos ter que ver algumas coisas, isso é natural, sempre temos um diálogo franco, aberto, com o intuito de melhorar, sabemos que esse grupo é capaz, temos confiança nele e na comissão técnica”, disse.

Com a derrota, o Cruzeiro caiu para a terceira colocação do grupo 5 e ficou a três pontos do Defensor Sporting e Universidad de Chile, que são os times que hoje ocupam as duas primeiras vagas e se classificariam para o mata-mata. O Real Garcilaso, também com três pontos, é o último colocado da chave.