Arma ofensiva, Cruzeiro também sofre gols em bola parada e jogo aéreo
O jogo aéreo e a bola parada são as principais armas do Cruzeiro nesta temporada para superar os adversários e balançar as redes. Juntas, são responsáveis por 67% dos 49 gols da equipe em 2014. Mas, curiosamente, foi assim que o time acabou derrotado pelo San Lorenzo. E os números mostram que a bola parada também tem sido um problema defensivo.
Dos 18 gols levados pelo time celeste no ano, nove deles aconteceram em lances de bola parada, o que significa 50%. Foram quatro em cruzamentos na área, originados de escanteios ou infrações; outras quatro cobranças de faltas que tiveram destino direto para o gol e um de pênalti.
Já os lances de bola aérea resultaram em cinco gols sofridos e representam apenas 27% do total. Porém, três dos últimos quatro gols que a equipe levou aconteceram em jogadas pelo alto. O gol de Antônio Carlos no empate com o São Paulo, em 1 a 1, o gol de Ederson contra o Atlético-PR, na vitória por 3 a 2, e agora o gol de Gentiletti diante dos argentinos. Somados, os gols sofridos em jogo aéreo e em jogadas de bola parada representam 55% do total.
O zagueiro Dedé lamentou o gol que decretou o revés e reclamou do juiz no lance. “Foi em uma jogada que acho que não foi falta, mas a gente não pode reclamar da situação da falta, mas do gol. O jogador correu, passou na minha frente muito rápido, em uma bola muito bem cobrada. É uma jogada difícil”, explicou o defensor.
No duelo da volta, o Cruzeiro terá o retorno de Bruno Rodrigo, que é um dos principais expoentes do time neste tipo de jogada. Tanto é que já marcou cinco gols no ano e todos utilizando a cabeça, sempre aproveitando as cobranças de falta e escanteio. Além, é claro, de reforçar o jogo aéreo defensivo.
Dedé reconhece a importância do companheiro para o time e espera que dentro de casa o time consiga reverter o placar. “O Bruno Rodrigo é uma peça importante, mas o Léo também é um cara seguro e firme. Temos a volta do Bruno, um zagueiro que está bem”, afirmou.
“Todo mundo sabe do nosso entrosamento, mas acho que o time foi bem e numa bola parada foi decidido o resultado. Libertadores é assim, campo diferente, pressão. Agora tem que ir lá no Mineirão e fazer o resultado”, acrescentou o defensor.
No ataque, o Cruzeiro já fez 22 gols de bola parada neste ano, sendo quatro convertidos nas penalidades máximas, dois em cobranças de falta que foram direto para o gol e outros 16 em bolas cruzadas na área. Somando aos outros 11 gols com bola rolando também pelo alto, o Cruzeiro já marcou no total 27 gols utilizando o jogo aéreo, com 21 conclusões de cabeça.
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