Apagão na altitude assustou Anderson, do Inter: "Parecia que ia morrer"

"Parecia que eu ia morrer. Comecei a passar mal no avião quando chegamos. Nunca tinha passado por isso. Tentei jogar, dar o máximo. Vomitei, passei mal. Você tenta correr, correr, e não sai do lugar. É horrível. É a segunda vez que encaro isso, na primeira, pela seleção, não joguei. Era no Equador, e lá é menos altitude. Não tem o que falar, essa é a verdade", disse o jogador. 

 

A imagem de Anderson no banco de reservas recebendo oxigênio correu o mundo. Na Inglaterra e em Portugal, onde ele atuou por Manchester United e Porto respectivamente, a imprensa divulgou o semblante desgastado do jogador. 

 

"Estava há seis meses sem jogar, ou jogando pouco. Senti muito. Outros jogadores também sentiram, a boca do Sasha estava branca quando acabou o jogo", relatou. 

 

O Inter foi derrotado por 3 a 1 para o The Strongest. Agora precisa de recuperação na Libertadores e terá dois jogos em casa para isso. O primeiro será diante da Universidad de Chile, na próxima quinta-feira, no Beira-Rio. 

 

"Respeito a Bolívia, todos gostam de jogar futebol. Mas é perigoso. Só vai acontecer alguma coisa [proibir jogos na altitude] quando algo grave acabar acontecendo. Alguém passar muito mal. O futebol é livre e entendemos que a vantagem deles é a altitude", relatou o jogador. 

 

Anderson precisa de ritmo de jogo. Por isso, estará em campo pelo Campeonato Gaúcho neste domingo. O time vermelho encara o São Paulo-RS, no interior do Estado. O jogo da sétima rodada está marcado para as 16h (horário de Brasília).