Réver admite fragilidade defensiva e diz que Inter precisa de adaptar

A defesa é a grande dor de cabeça do Internacional e Réver sabe disso. Contratado para liderar a zaga, o jogador reconhece que as atuações do time no setor estão abaixo do esperado. Mas para o camisa 3, o Colorado precisa se reinventar diante de uma postura ofensiva proposta pelo técnico Diego Aguirre. E mesmo que o status de pior zaga da Libertadores assusta.

“Nós sabemos que podemos melhorar, mas também sabemos que não é tão simples assim. É um dos setores mais complicados para se acertar, qualquer erro vira crucial. Temos errado bastante, mas os gols lá na frente estão saindo e o resultado fica favorável. As cobranças não acontecem só aí fora, mas também aqui dentro”, disse Réver nesta quinta-feira (05).

Em três partidas no torneio sul-americano, o Inter levou seis gols e tem a marca negativa – ao lado de Deportivo Táchira, da Venezuela, e Guaraní, do Paraguai. No último jogo, diante do Emelec, os problemas ficaram mais que claros.

“Se os gols estão acontecendo provavelmente sim (a defesa está desprotegida). Mas temos que saber lidar com essa situação, temos que lidar com o fato de ser uma equipe com poder ofensivo forte. No segundo tempo nós acabamos propondo uma maneira de jogo onde o setor defensivo ficou no mano a mano, mas acabamos anulando isso. Não levamos gol no segundo tempo”, afirmou o zagueiro.

No final de semana, o Internacional não terá como se adaptar no campo. Diego Aguirre usará uma equipe mista diante do Juventude, em Caxias do Sul. Os titulares serão preservados após o desgaste físico obtido na vitória diante do Emelec.