Pacotão não dá certo e reforços do Inter em 2015 viram incógnita
O Internacional contratou sete jogadores no começo da temporada para encorpar o time na Libertadores, mas não deu certo. Do pacotão de reforços, Lisandro López foi aquele que mais participou da competição e o único a ser titular contra o Tigres-MEX, no jogo que culminou com a eliminação na semifinal. A partir de agora, o futuro de boa parte deles é uma incógnita.
Léo, emprestado pelo Flamengo, foi até retirado da lista de inscritos na Libertadores antes dos duelos com o Tigres. De todos, é o com menos crédito junto aos dirigentes. Vitinho, cedido pelo CSKA, sequer ficou no banco de reservas em Monterrey - revivendo situação vivida meses antes quando foi definido como a decepção da temporada no Beira-Rio. Anderson, que mais de uma vez ouviu críticas pela forma física, é de certa forma protegido. Mesmo que tenha sobrado do banco no México também.
Réver e Nilton, as contratações mais caras, ainda não conseguiram enfileirar boas atuações. Problemas físicos alijaram a dupla que em dezembro e janeiro foi tratada como vital para o time ao longo de 2015. Nico Freitas, indicado por Diego Aguirre, só figurou no time logo que chegou e nem mesmo sendo homem de confiança do técnico ganhou espaço.
É bem verdade que os medalhões perderam espaço para os garotos promovidos pela comissão técnica: William, Geferson, Rodrigo Dourado. Mas o desempenho dos contratados também contribuiu. Durante a fase de grupos o Inter se transformou. Deixou de ser a equipe recheada de reforços de nome para se tornar um time veloz, jovem e intenso.
Ao final da pré-temporada, às vésperas da estreia contra o Strongest em La Paz, que terminou com derrota por 3 a 1, a cúpula sonhava com o seguinte time ideal para disputa da Libertadores: Alisson; Léo, Ernando, Réver e Fabrício; Nilton, Aránguiz, Anderson e D'Alessandro; Vitinho e Nilmar. Esta formação jamais atuou. Sem contar Fabrício, que surtou, cinco nomes diferem da equipe que se montou no dia a dia.
“Nosso elenco é ótimo, vamos seguir”, disse Vitorio Piffero, presidente do Inter, no desembarque em Porto Alegre. A afirmação é pouco contundente e mantém a incógnita sobre os reforços. O pacotão fracassou e tem menos de seis meses provar que não vai se transformar em fardo de vez.
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