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Aguirre explica mudanças que renderam vaias da torcida do Atlético-MG

Enrico Bruno, Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

25/02/2016 09h47

O Atlético-MG venceu e manteve 100% de aproveitamento no Grupo 5 da Copa Libertadores. Entretanto, o técnico Diego Aguirre contou com a reprovação da torcida em algumas situações. As substituições de Cazares por Robinho e Luan por Hyuri irritaram aqueles que estiveram no estádio Independência. E parte dos apaixonados vaiaram as mudanças feitas pelo treinador.

Ao término do confronto, o comandante teve que se explicar. No caso de Juan Cazares, a inatividade foi o argumento utilizado por ele.

“O Cazares fazia três meses que não jogava um jogo oficial. Ele jogou muito, gostei muito dele, mostrou muita qualidade. Não dava para ele jogar 90 minutos, era uma ideia previa. O importante é que ele mostrou que vai ser muito útil. Temos que continuar trabalhando para melhorar, porque haverá coisas boas”, declarou.

A saída de Luan também teve uma justificativa. O treinador explicou que o camisa 27 deixou o gramado para a entrada de Hyuri pois pediu para descansar.

“Vaiaram também quando saiu o Luan, mas o Luan me pediu para sair. São coisas que ficam entre jogadores e comissão técnica. Eu não tenho que falar. Faz parte. O importante é que conseguimos a vitória, somos o primeiro colocado. Há times importantes que perdem e ganham em casa. Temos jogadores que ainda não estão em sua melhor condição pois não têm ritmo de jogo. É tranquilo, como falei, pois teremos um elenco de muita qualidade”, comentou.

Por fim, Diego Aguirre retomou a questão das vaias. O uruguaio acredita que seria diferente caso o Atlético vencesse por um placar mais elástico.

“Tenho que colocar em campo as minhas convicções, o meu trabalho. E vamos ver o que acontece para frente, porque estou contente pelo que os jogadores deram em campo. Eles tentaram, se entregaram, tiveram espírito. Poderíamos ter marcado outros gols e não estaríamos falando sobre isso. A torcida, às vezes, no momento não aplaudiu, mas é impossível não gostar de todo mundo. A torcida foi espetacular e estamos juntos com os jogadores. É a família Atlético-MG e a torcida faz parte”, acrescentou.