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Roger confirma Maicosuel contra o Libertad e lamenta ausência de Marlone

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

24/04/2017 04h00

Classificado à final do Campeonato Mineiro, após vencer a URT por 3 a 0, o Atlético-MG deixa a competição local de lado para voltar a pensar exclusivamente na Copa Libertadores. Nesta quarta-feira o clube mineiro recebe o Libertad, às 19h30, no Independência, pela quarta rodada do grupo 6. Com quatro pontos, o Atlético precisa vencer para não se complicar na disputa por uma das duas vagas do grupo nas oitavas de final.

Após o triunfo sobra a URT, o treinador do Atlético já adiantou pelo menos um jogador titular para partida com o Libertad. Maicosuel já está confirmado. O meia foi titular nesse domingo, contra a equipe de Patos de Minas, e foi bastante elogiado.

“O Maicosuel aberto pelo lado nos deu a possibilidade da vitória individual na marcação. Por mais que você possa construir as jogadas com tabelas e triangulações, é preciso ter um jogador com essa característica em campo. O Marlone é o meia que articula do lado para dentro e também faz um fechamento muito importante de lado. Ele tem o tempo muito interessante, de saber se posicionar no momento certo. Funcionou bem, com o Robinho variando entre meia e atacante”, explicou Roger.

As entradas de Maicosuel e Marlone foram por opção do treinador, deixando Otero, Cazares e Danilo no banco de reservas. Até então, os três estavam revezando nas duas vagas. No entanto, pelo menos um deve retornar ao time contra o Libertad. Como Marlone chegou à Cidade do Galo há pouco tempo, o meia não foi inscrito na fase de grupos da Copa Libertadores.

“Funcionou. Vamos trabalhar para repetir. Pena que o Marlone não está apto para a Libertadores. Mas vamos criar alternativas novamente”, prometeu Roger Machado, que explicou também a mudança no posicionamento do Atlético, com Elias mais recuado, abrindo mão da linha de quatro jogadores no meio de campo.

“As mudanças táticas, técnicas, trazendo um pouco mais o Elias ao lado do Carioca, abrindo mão do 4-1-4-1, para ter uma sustentação maior ao nosso meio e fazer as coberturas necessárias. Tínhamos a vantagem pelo empate, jogamos com ela, mas não por ela. E produzimos bem. Contra a URT muitos tiveram em alto nível, isso faz o coletivo funcionar. Para mim, essas foram as substanciais diferenças, e evidentemente pressionados pelos resultados últimos não satisfatórios”.