"Grêmio foi roubado", diz Renato ao reclamar de VAR por mão em gol do River
Renato Gaúcho demonstrou irritação após a eliminação do Grêmio na semifinal da Libertadores, diante do River Plate. O treinador contestou a decisão do árbitro de vídeo de não revisar o primeiro gol do time argentino, marcado por Rafael Borré. Nas palavras do técnico, era melhor ter sido goleado por 5 a 0 do que ter caído com o resultado de 2 a 1. Ele ainda afirmou textualmente que o clube gaúcho foi roubado por conta do lance.
"A coisa que precisa ficar clara: o Grêmio foi roubado. Todos viram o lance, né? Não há dúvida, né? A pergunta é para o árbitro de vídeo: onde ele estava? Ou será que era o Steve Wonder", disse Renato Portaluppi.
A coletiva foi toda voltada para o lance na área do Grêmio, após cobrança de falta.
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"Eu preferia ter tomado 5 a 0 do que sair assim, pelo VAR. Isso é imperdoável. Depois falaram que o delegado do jogo, o árbitro do jogo estavam reunidos. Pra que? Reunidos para assumir o erro? O Grêmio está desclassificado. Quem vai pagar a conta?", disse Renato em coletiva.
As declarações foram em um crescendo e fugiram ao padrão Renato Gaúcho. Foram raros os momentos em que o treinador, em sua terceira passagem pelo Grêmio, falou de arbitragem.
"Eu não falo de arbitragem, mas é inaceitável a gente ver algo assim numa decisão. Não vou culpar o árbitro do jogo, mas é inaceitável o VAR não chamar o árbitro para ver o primeiro gol do River. Muita gente pode achar que o Grêmio está chorando, lamentando. Não, está ali. Claro, claro, claro. Inocento o árbitro do campo, estava ali e foi rápido. Mas com o VAR, não. Se fosse rever, veria a mão. O pênalti foi, sou justo. Mas uma coisa anula a outra. Por falha do árbitro do VAR, deu gol e depois eles tiveram o pênalti legitimo e o Bressan foi expulso. Mas vocês não participam da reunião que o clube participa na Conmebol. É uma coisa que chega a dar raiva. A Conmebol gasta milhões e eu sou a favor do VAR. Mas é inaceitável um erro desses em uma semifinal de Libertadores. A raiva continua. A pergunta que eu faço é que vocês perguntem ao VAR porque ele não chamou o árbitro do jogo. Quem sou eu, sou mais um gritando", comentou o técnico.
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