Presidente admite erros da Conmebol na Libertadores de 2018
O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, admitiu que a Libertadores do ano passado foi recheada de erros. O dirigente atribuiu os problemas à falta de transparência da antiga gestão da entidade máxima do futebol sul-americano.
"Entendo que houve erros de organização, mas também dos times que jogaram. Tem prazos que estão estabelecidos em regulamento, então é uma obrigação de todos os clubes. O que aconteceu no ano passado, tirando a autocrítica, é uma história muito longa", disse Dominguez ao "SporTV".
De acordo com o dirigente, a nova gestão não tinha acesso aos registros anteriores a 2016. Como boa parte das punições prescreviam em um prazo de seis anos, dificultava verificar quais jogadores estavam em situação irregular.
"Não eram erros, quando se vê a política interna, não eram erros, mas informações valiosas para quem conduzia a entidade. Isso aconteceu por muito tempo, a imprensa sabe", prosseguiu.
Finalistas da edição 2018, tanto River Plate quanto Boca Juniors entraram em campo com jogadores irregulares durante a competição e não foram punidos. O River foi absolvido pelo uso irregular de Bruno Zuculini. Já o Boca soube depois que Ramon Ábila estava suspenso e não o colocou para jogar - ele já havia entrado em campo irregularmente na fase de grupos.
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A única equipe punida na edição 2018 foi o Santos. O empate em 0 a 0 com o Independiente na primeira partida foi alterado para derrota por 3 a 0, por causa da escalação irregular de Carlos Sánchez. O clube acabou eliminado com um empate sem gols no jogo de volta.
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