Barcelona deu esperança e frustração a brasileiro na Liga dos Campeões
Revelado pelo Cruzeiro, Geovanni partiu para o Barcelona em 2001, vendido por US$ 18 milhões. Ídolo no clube mineiro depois do gol do título da Copa do Brasil de um ano antes, o atacante partia para uma equipe que lhe traria a chance de sonhar e mais tarde o frustraria em uma das competições mais badaladas do mundo: a Liga dos Campeões.
No Barcelona, Geovanni participou pela primeira vez da competição continental com apenas 21 anos. Revezando entre a titularidade e o banco de reservas, o atacante chegou até a semifinal da temporada 2001/02, quando enfrentou o Real Madrid. O clássico espanhol acabou de maneira negativa para o Barcelona: derrota dentro de casa por 2 a 0 e empate por 1 a 1 no Santiago Bernabéu.
“Para mim, foi um marco muito grande, era minha primeira Liga dos Campeões e cheguei na semifinal. O sonho de todo mundo é ser campeão, e eu estive a um passo de conseguir”, relembrou Geovanni ao UOL Esporte.
E se o Barcelona permitiu que Geovanni sonhasse com o título da Liga dos Campeões, também acabou com esse sonho quatro anos mais tarde. Na temporada 2005/06, o brasileiro já defendia as cores do Benfica quando encontrou sua ex-equipe nas quartas de final da competição continental. E o roteiro de 2001/02 se repetiu: empate em 0 a 0, na primeira partida, e derrota por 2 a 0, na segunda.
“Olha o que é futebol: perdi para o Real Madrid quando estava no Barcelona, o Real Madrid foi campeão. Perdi para o Barcelona quando estava no Benfica e o Barcelona foi campeão”, relembra Geovanni, que exaltou a campanha do Benfica na ocasião.
“O Benfica não disputava a Liga dos Campeões há alguns anos, e conseguimos eliminar o Liverpool nas oitavas de final. Foi uma façanha muito grande. Contra o Barcelona, quase empatamos o segundo jogo aos 44 minutos do segundo tempo. Mas são coisas que acontecem no futebol”.
Além de Barcelona e Benfica, Geovanni vestiu as camisas de Manchester City e Hull City em sua passagem pela Europa. No Brasil, o Bragantino, Vitória e América-MG foram os outros clubes que contaram com o atacante no elenco. A idolatria do agora representante de jogadores, no entanto, pertence ao Cruzeiro.
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