Maior massacre em finais de Liga: o dia em que o Real humilhou time alemão
O domínio histórico do Real Madrid na Liga dos Campeões é conhecido: com dez títulos, é o maior vencedor do torneio. Mas uma edição em especial mostrou que o time merengue era capaz não só de ganhar, mas também de arrasar seus oponentes. O Real de 1959/1960 ficou com o troféu depois de atropelar o alemão Eintracht Frankfurt: 7 a 3 na decisão com mais gols da história da Liga. Foi a única final de Liga que os históricos Puskas e Di Stefano jogaram juntos.
A campanha do time merengue foi tão arrasadora quanto a performance na final: 31 gols em sete jogos, média de 4,4 por partida. O Eintracht também foi bem, com 23 gols nas mesmas sete partidas (3,2 de média), mas parar o então tetracampeão Real Madrid era tarefa quase impossível na época.
O Real ainda saiu em desvantagem na famosa final, tomando um gol aos 18min. No entanto, aos 30min, os espanhóis já venciam por 2 a 1, gols de Di Stéfano. A vantagem do Real foi até o 6 a 1, com quatro gols de Puskas em dia mais que inspirado. Cerca de 125 mil pessoas assistiram ao massacre no estádio Hampden Park, em Glasgow (Escócia).
Puskas e Di Stéfano deram um show à parte nesse jogo. Com os quatro gols marcados, Puskas terminou como artilheiro daquela edição com 12 gols. Di Stéfano contribuiu com três gols na final e ficou na vice-artilharia geral (oito gols).
Ou seja, Puskas e Di Stéfano, juntos, fizeram quase o mesmo número de gols que todo o Eintracht Frankfurt (20 a 23). Antes de atropelar os alemães, o Real eliminou seus adversários sempre com boa vantagem. Nos placares agregados, fez 12 a 2 no Jeunesse Esch (de Luxemburgo), 6 a 3 no Nice (França) e 6 a 2 no arquirrival Barcelona.
Naquele ano, também foi a primeira vez que o campeão europeu enfrentou o campeão da Copa Libertadores, no caso, o Peñarol. O placar depois das duas finais? 5 a 1 para o Real, com mais dois gols de Puskas e um de Di Stéfano. Neste sábado, a equipe espanhola tem mais uma decisão pela frente, contra o Atlético de Madri, em Milão. Inspiração e bagagem histórica não faltam em busca do 11º troféu.
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