UOL Esporte Campeonato Mineiro
 
19/03/2010 - 20h03

Atlético-MG enfrenta o segundo jogo seguido em campo pequeno

Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
  • Obina diz que gosta de jogar em campo pequeno, mas admite que isso dificulta para companheiros

    Obina diz que gosta de jogar em campo pequeno, mas admite que isso dificulta para companheiros

Na derrota para a Chapecoense, pela Copa do Brasil, por 1 a 0, na última quarta-feira, o Atlético-MG atuou em um campo acanhado, no estádio Índio Condá. Neste domingo, às 17h, no estádio Castor Cifuentes, o time atleticano voltará a enfrentar um gramado com dimensões reduzidas. “Fiquei sabendo que o campo é apertado. Isso complica um pouco”, observou o atacante Obina.

Segundo ele, a dimensão reduzida torna o jogo muito truncado e com muito choque. “E isso acaba prejudicando a equipe, sentimos isso na quarta-feira”, ressaltou Obina, que, admite, que para ele esse tipo de jogo é bom. “Gosto desse tipo de partida, mas para os outros companheiros o campo apertado prejudica a técnica”, acrescentou.

Obina lembra que o Atlético sentiu na pele como é jogar em um campo pequeno em Chapecó. “Já sabemos que nós que estamos na área vamos ter que lutar para que possa sobrar a bola para os companheiros que estão vindo de trás”, afirmou o artilheiro atleticano na temporada, com 10 gols.

O lateral-direito Coelho não vai jogar. Será poupado para o complemento do jogo contra o América, em Teófilo Otoni, na próxima quarta-feira, às 16h. “É um campo pequeno, difícil de jogar, que prejudica a nossa qualidade. Vamos ter de jogar com bola enfiada para o Obina disputar lá na frente. Mas é sempre complicado jogar lá. Temos de fazer o nosso melhor para sair com a vitória”, disse.

Já o técnico Vanderlei Luxemburgo vê diferenças entre os campos de Chapecó e Nova Lima. “Na quarta-feira o estádio era quadrado, com um gramado mais ou menos, que propicia um jogo de choques e contatos. Além disso, havia um juiz que deixava o jogo rolar e isso não é uma crítica, mas uma constatação”, ressaltou.

“O Vuaden (árbitro Leandro Pedro Vuaden) não marcava qualquer faltinha e com isso o jogo ficou mais movimentado e com maior contato”, destacou. Em relação ao Castor Cifuentes, Luxemburgo lembrou que já jogou uma vez lá e que é um estádio pequeno.

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“Sei que sempre tem um torcedor correndo atrás do bandeirinha pressionando, ficam no nosso ouvido gritando, então, é um campo difícil de se jogar. Mas não vejo com as mesmas características do estádio de quarta-feira. Vamos ter dificuldades mas temos que saber atuar em jogos importantes e como foram esses dois jogos complicados”, comentou.
 

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