UOL Esporte Campeonato Mineiro
 
16/04/2010 - 16h40

Ser titular não é prioridade para Ricardinho: "Não há espaço para vaidade"

Gustavo Andrade
Em Vespasiano (MG)

Nesta temporada, o meia Ricardinho foi titular em apenas dez partidas pelo Atlético-MG. No entanto, o jogador campeão mundial em 2002 com a seleção brasileira não se incomoda. “O futebol não tem mais espaço para vaidade de jogadores em qualquer que seja o sentido ou o momento”, afirmou.

“Você tem estar preparado para estar à disposição e trabalhar da melhor forma possível para que sua equipe possa vencer. Acho que a gente tem feito isso, se preparado e se colocado à disposição. O mais importante é ver que nossa equipe está conseguindo os resultados e passar etapa por etapa nas competições. Isso é o que importa”, acrescentou o jogador de 33 anos.

Ao todo, Ricardinho disputou 15 partidas nesta temporada, e em apenas quatro durante todos os 90 minutos. O técnico Vanderlei Luxemburgo tem promovido um revezamento entre ele e Júnior, com o intuito de evitar que os dois jogadores sofram grande desgaste físico.

Para enfrentar o Democrata-GV, neste sábado, no Mineirão, às 18h30 (horário de Brasília), no jogo de volta do Estadual, Luxemburgo admitiu a possibilidade de utilizar Ricardinho ao lado de Júnior. Na reta final do Campeonato Mineiro, o meia está motivado para entrar em campo.

“O bom do futebol é sempre o momento decisivo, apesar de que para chegar ao momento decisivo é preciso passar pelo início da competição. Mas sem dúvida nenhuma que o que jogador espera são esses momentos de decisão, em que está mais perto de uma conquista. Sem dúvida, eu prefiro esses jogos decisivos, que podem fazer a diferença e deixar a equipe cada vez mais perto de uma conquista”, observou Ricardinho.

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Caso seja escolhido como titular diante da equipe de Governador Valadares, Ricardinho avalia que, obrigatoriamente, deve estar preparado. “Estamos em um momento decisivo em que todo o grupo tem de estar preparado, porque são jogos consecutivos e decisivos”, salientou.

“Tem de estar o grupo todo preparado, porque essas mudanças de cartões e problemas de lesões acontecem e você só ganha quando estão todos preparados para suprirem a ausência de um jogador que tenha algum problema”, acrescentou o meia.

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