Time das viradas, Atlético-MG procura solução para gols sofridos
Nas três primeiras rodadas do Campeonato Mineiro de 2011, o Atlético-MG saiu atrás no marcador e teve de correr para conseguir a virada sobre Funorte, Tupi e Cruzeiro. Preocupado com a situação, o armador Ricardinho revela que conversou com os jogadores para que diante do Guarani, no próximo domingo, às 16h, em Divinópolis, a história não volte a acontecer.
“Há a necessidade de a gente sair à frente e não precisar buscar o resultado em todas as partidas, porque às vezes a virada não vai acontecer e aí você acaba perdendo o jogo, a gente tem de melhorar isso, já conversamos sobre esta necessidade de começar vencendo”, disse Ricardinho.
O experiente jogador destaca que é sempre preferível que a equipe saia à frente ao invés de ter de correr atrás do placar como vem acontecendo. “Prefiro sempre começar ganhando, apesar das três vitórias, que, ao mesmo tempo mostram a reação da equipe e o equilíbrio para conseguir virar o jogo nas três vezes”, destacou Ricardinho.
Logo na estreia do Estadual, dia 30 de janeiro, em Montes Claros, no estádio José Maria Melo, o Atlético-MG viu o Funorte vencer a etapa inicial, por 1 a 0. No segundo tempo, com gols de Magno Alves e de Diego Tardelli, a equipe de Dorival Júnior venceu a partida.
Na segunda rodada, quando o time foi mandante, na Arena do Jacaré, o Tupi abriu o placar, por meio de Michel Cury, aos 29 min do primeiro tempo e levou a vantagem para o intervalo. Na etapa final, no entanto, o Atlético fez quatro gols, por meio de Neto Berola e Magno Alves, cada um marcando duas vezes.
No clássico, o Cruzeiro abriu o marcador, com gol de Wellington Paulista, aos 19 min do primeiro tempo. Aos 25 min e 27 min, Diego Tardelli virou o placar. No segundo tempo, o Cruzeiro empatou com Henrique, aos 4 min, e no minuto seguinte, Tardelli fez o terceiro gol. Neto Berola aos 26 min ampliou para 4 a 2 e Gil ainda fez mais um para o time celeste.
O zagueiro Werley destaca que o pensamento do time mineiro é entrar em campo sem sofrer gols para tentar sair à frente do placar. “A gente nunca pensa em entrar e tomar gol e que lá na frente vão decidir, nosso time joga para frente e às vezes dá espaço para o adversário, mas a gente pensa em não tomar gol, sempre que a gente entra em campo falamos, nosso ataque vai ter oportunidades, se não tomar gol vamos vencer os jogos”, observou.
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