Campeão brasileiro em 71, Dadá agitou treino do Atlético-MG
Dadá conversou com alguns jogadores atleticanos, como o lateral-esquerdo Leandro, com os zagueiros Werley e Leonardo Silva, com o volante Richarlyson e com o armador Diego Souza. O ex-jogador acompanhou toda a atividade do lado de fora do gramado, dividindo a atenção com os atletas no gramado.
O ex-atacante não perdeu a oportunidade de comentar sobre alguns jogadores, principalmente na hora em que os atletas de meio-campo e ataque treinaram finalizações. “Este Ricardo Bueno tem um chute forte, gostei deste moço, pega bem na bola, tem potência”, disse Dario, reconhecendo que a finalização de longe não era o seu ponto forte. “Eu não sabia fazer isso, mas não precisava, utilizava minha velocidade para ganhar do zagueiro e fazer os gols”, comentou.Brincalhão, Dario também aprovou o jovem goleiro Renan Ribeiro e o meia Mancini, que treinou cobranças de faltas. “Este Mancini trata a bola bem, tem intimidade com ela, bate falta muito bem”, destacou o ex-jogador que ao final do treino bateu bola com o experiente jogador e com Diego Tardelli dentro de campo, sob os olhares de Dorival Júnior.
Com o jargão famoso, queixo no peito e queixo no ombro, Dadá destaca que nenhum atleta do Atlético conseguiria ganhar em uma disputa pelo alto com ele. “Nenhum, eu no alto fazia todos os gols, todos ficariam no meu umbigo, porque Dadá de cabeça era diferente”, brincou.
Dario atuou na equipe mineira no começo da década de 70. O jogador foi autor do gol mais importante da história do clube, na final do Campeonato Brasileiro de 1971, quando de cabeça, marcou o gol da conquista da competição, diante do Botafogo, em pleno Maracanã.
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