Atleticanos "ignoram" problemas e derrota no clássico e aprovam novo Mineirão
Apesar da derrota para o rival Cruzeiro, por 2 a 1, em clássico que marcou a reabertura do Mineirão nesse domingo, e os inúmeros problemas enfrentados pelos torcedores, o técnico Cuca e o atacante Araújo, autor do gol do Atlético-MG no clássico, aprovaram o novo estádio, reformado para as copas da Confederação neste ano e do Mundo, em 2014.
Para Cuca, o clássico mineiro ficará marcado pela volta do clima de disputa entre as duas torcidas, que depois de quase três anos voltou a ter torcedores divididos no estádio. “Achei muito bom, uma guerra sadia dos dois lados, uma festa bonita, lógico que saiu contente a torcida adversária, mas faz parte do jogo”, observou o treinador.
Apesar de o Atlético não ter firmado contrato com a Minas Arena, que administra o Mineirão, para mandar seus jogos no estádio da Pampulha e optado em jogar no Independência, onde mantém uma parceria comercial, Cuca disse que a nova arena será também a casa do time alvinegro.
“Aqui é nossa casa também, não é porque perdemos que não é. Aqui vamos ter jogos importantes, com 60 mil (torcedores), mas estamos adaptados ao Independência”, afirmou o técnico atleticano, que não poupou elogios ao novo Mineirão.
“Muito bom, muito bonito, não é porque perdemos que vamos falar ao contrário, perdemos hoje e quem sabe a gente não volta aqui para fazer a final do campeonato”, ressaltou Cuca. O clássico mineiro foi antecipado da terceira rodada do Campeonato Mineiro.
Apesar de ter estreia, com direito a gol, ofuscada pela derrota do Atlético, Araújo aprovou a reforma do Mineirão, ao dizer que o estádio segue padrão europeu. “O Mineirão ficou um estádio como na Europa, para a Copa do Mundo, será bom para o País, gostei de ver, o estádio ficou bonito e organizado”, observou o atacante.
Se o novo Mineirão agradou a jogadores e ao técnico atleticano, o torcedor deixou a nova arena na bronca com os problemas enfrentados desde a compra de ingressos, que mostrou falha na emissão dos bilhetes e atraso na abertura das bilheterias.
No dia do clássico, os torcedores rivais enfrentaram congestionamento e tiveram dificuldade de acesso ao estacionamento e para entrar no estádio, em função do atraso na abertura dos portões, o que deixou cruzeirenses e atleticanos revoltados.
Do lado de dentro do Mineirão, os torcedores encontraram os bares fechados e ficaram sem água e comida. Até cerca de 20 minutos antes das 16h, horário da abertura das lanchonetes, detalhes ainda eram testados pela Minas Arena, que montava alguns dos bares.
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