Ídolo atleticano, Obina quase vira vilão e lamenta: " 2 a 0 é placar perigoso"
O reencontro de Obina com o Atlético-MG começou bem para o centroavante, que marcou dois gols e se viu próximo de se tornar vilão para o torcedor que o ovacionou antes do início da partida e herói do novo clube. Porém, o América-MG sofreu a virada, por 3 a 2, no segundo tempo e o camisa dez deixou o campo lamentando: “2 a 0 é um placar perigoso”.
“Dois a zero é muito perigoso, tem de entender que é perigoso, não pode querer fazer as coisas sem ter tranquilidade. A equipe é nova, está aprendendo com isso”, disse o experiente Obina, ao tentar explicar a derrota americana, por 3 a 2, neste domingo, no Independência.
Obina fez o seu primeiro jogo contra o Atlético, clube que atuou em 2010 e se tornou xodó do torcedor, que o considerava “melhor que Eto’o”. Antes do começo da partida, o centroavante teve seu nome gritado em coro pelo torcedor alvinegro. Em campo, o atleta confirmou a fama de goleador e marcou dois gols no primeiro tempo. Nas duas vezes, ele não comemorou o feito, como havia antecipado.
O centroavante ficou próximo de se tornar vilão pela primeira vez para a torcida do Atlético. Porém, no segundo tempo, o jogador viu o amigo e antigo companheiro que o ajudou a ser ídolo em 2010, Diego Tardelli, fazer a diferença, marcando dois gols e levando o alvinegro mineiro a virada, por 3 a 2.
“O Atlético é uma equipe qualificada, a gente lutou como pode, não pode falar que não teve determinação, que não lutamos, saímos, infelizmente, com uma derrota”, lamentou Obina, lembrando que a vitória era muito importante para a equipe.
Com gosto amargo pela virada e a derrota, o centroavante, que marcou cinco gols no Campeonato Mineiro, reconheceu que a equipe americana ainda precisa de evolução. “O que nos falta é ficar mais com a bola, dar menos campo para os adversários, mas vamos crescer ainda”, ressaltou.
“A equipe é qualificada, o jogo de hoje mostra isso, a equipe fez um primeiro tempo muito bom, quando jogou de igual para igual com o Atlético. No segundo tempo é normal vir mais para trás, mas a gente não deixou de jogar, a gente atacou até o último minuto, mandou bola na trave”, acrescentou Obina.
Com a derrota, o América-MG se manteve com apenas cinco pontos, mas em seis jogos, um a menos que a maioria dos seus concorrentes, com uma vitória e dois empates, além de três derrotas. O time americano ocupa a nona posição e luta contra o rebaixamento ao Módulo II do Mineiro.
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