Atlético protesta contra assistente Fábio Pereira e pede a CBF para vetá-lo
A diretoria do Atlético-MG informou, nesta terça-feira, que representou junto a Confederação Brasileira de Futebol contra Fábio Pereira, assistente do clássico do último domingo, que decidiu o título em favor do rival Cruzeiro, após o empate sem gols. O alvinegro reclama da marcação errada de impedimento em cima do atacante Jô, cometido por Dedé, o que impediu a confirmação de pênalti pelo juiz Leandro Pedro Vuaden.
O Atlético-MG pediu o veto de Fábio Pereira em jogos do alvinegro mineiro. “O Atlético entrou com representação contra o assistente do jogo contra o Cruzeiro, junto a CBF, vetando a participação dele em qualquer jogo do Atlético”, disse o diretor de futebol do clube, Eduardo Maluf, em entrevista coletiva na Cidade do Galo.
O lance que motivou a irada reação de Alexandre Kalil, que invadiu o gramado após o clássico e xingou o trio de arbitragem, atleticano aconteceu na reta final do clássico. Acionado por Neto Berola na área, Jô tentou o giro para cima de Dedé e foi derrubado pelo zagueiro.
O árbitro Leandro Vuaden ameaçou marcar pênalti, mas o auxiliar levantou a bandeira e, depois de observar o sinal do assistente, apontou a irregularidade no lance. Os jogadores atleticanos reclamaram bastante dos erros no fim da partida contestando a marcação de impedimento, alegando que o atacante estava na mesma linha.
O presidente atleticano entrou no gramado ao final da partida para reclamar com Vuadem e seus auxiliares. "Ladrão, filho da p., trio de gângster, vagabundo, vai ver na televisão, seu vagabundo", esbravejou Kalil, proferindo também outros xingamentos em direção ao assistente de arbitragem.
Depois disso, o presidente do alvinegro mineiro ainda desabafou contra o trio de arbitragem inteiro e o chamou de 'gangue. “Eu só quis vir aqui para fazer minha obrigação de presidente, mas a arbitragem, é por isso que na Libertadores nós ganhamos, porque essa gangue não entrou em campo”, desabafou o dirigente atleticano.
Apesar da reação de Alexandre Kalil, Leandro Vuaden avaliou a situação do mandatário alvinegro, ao não citá-lo na súmula da partida, divulgada na segunda-feira pelo site da Federação Mineira de Futebol (FMF). O árbitro considerou “normal” a atuação dos dirigentes e funcionários dos dois clubes envolvidos.
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