Acordo com Umbro pode melar e Cruzeiro reforça parceria com Penalty
A troca da Penalty pela Umbro no material esportivo do Cruzeiro pode melar. O clube fechou com a fornecedora fundada no Reino Unido, mas encontra dificuldades para quebrar o compromisso firmado com a atual parceira. A diretoria alegava que havia uma cláusula possibilitando a rescisão contratual. Entretanto, o atraso nos repasses não foi o suficiente para que isso aconteça.
Com a dificuldade para cessar o vínculo feito com a companhia brasileira, que se encerra em dezembro de 2017, a agremiação não esconde a possibilidade de cumpri-lo. Portanto, o acordo selado com a Umbro, com duração de três temporadas, não será assinado.
Nesta terça-feira (29), o vice-presidente de futebol Bruno Vicintin convocou uma entrevista coletiva na Toca da Raposa II e, entre os assuntos abordados, estava a possível assinatura de contrato com a marca estrangeira.
“Pelo que sei, é claro que pelo tamanho da marca e da exposição, pelo número de torcedores, é normal que várias empresas se interessem (em fornecer materiais esportivos ao Cruzeiro). O patrocinador continua o mesmo. Até onde fui informado, continua mesmo”, afirmou o dirigente.
O Cruzeiro deixou tudo alinhavado com a Umbro e, entre eles, há pontos importantes. O clube receberia R$ 6 milhões anuais líquidos pelo acordo, teria auxílio na contratação de atletas e aumentaria a sua exposição internacional. Os dois últimos pontos foram preponderantes para o acerto.
Outra empresa interessada em trabalhar com a agremiação de Belo Horizonte era a Topper. A companhia ofereceu cerca de R$ 8 milhões anuais, além de uma pré-temporada nos Estados Unidos e um amistoso com o Fort Lauderdale Strikers. O pacote da companhia, todavia, não foi tão interessante quanto o de sua concorrente na ótica da diretoria.
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