Maior investimento do Atlético no ano reconhece "débito", mas já vê melhora
O Atlético-MG desembolsou pouco mais de R$ 15 milhões para tirar Clayton do Figueirense e assinar contrato de quatro temporadas. O atacante, de 20 anos, chegou a Belo Horizonte como o principal investimento do clube em 2016 e, até o momento, não apresentou o que se espera dele. Em dez partidas, o jovem marcou apenas dois gols, mas reconhece o débito.
Fora da fase de grupos da Copa Libertadores, ele explica que não pôde render conforme esperado nos primeiros meses no novo clube graças à falta de entrosamento com os demais companheiros do elenco.
“O começo foi um pouco complicado por não poder treinar com o grupo diariamente. Muitas vezes eles viajavam para a Libertadores ou treinavam em separado e eu acabava ficando no canto, treinando com outro pessoal. Estou demorando um pouquinho ainda. Só agora estou pegando mais ritmo com a equipe, entrosamento”, afirmou.
“No último jogo (vitória sobre o Racing, da Argentina), eu consegui melhorar a minha atuação. Ainda tenho que melhorar bastante. Estou um pouco distante do que considero ser o meu melhor e quanto o Atlético espera de mim. Vou continuar trabalhando para poder ajudar o Atlético”, acrescentou.
O posicionamento também é um ponto que ele aborda para justificar as apresentações. Embora defina o seu estilo de jogo como versátil, Clayton afirma que foi contratado para atuar ao lado do argentino Lucas Pratto, função ocupada por Robinho e Carlos no duelo contra os argentinos, pelas oitavas de final da Libertadores.
“Na verdade, eu fui contratado para jogar ao lado ou próximo do Pratto, mas eu sou um atacante versátil. Jogo tanto como centroavante quanto pelos lados. Eu prefiro jogar aberto porque eu sou atacante de velocidade. Não importa onde vou entrar. Sempre vou dar o meu melhor para tentar ajudar a equipe”, completou.
Neste domingo (8), na finalíssima do Campeonato Mineiro, contra o América-MG, Diego Aguirre deve mudar apenas uma peça no setor ofensivo. Como Robinho pediu para ser poupado, o treinador deve colocar o jovem em sua posição. O ataque atleticano, portanto, deve ser formado por Carlos, Clayton e Lucas Pratto.
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