Gol na estreia é costume para o camisa 9 do Galo. Desafio para R. Oliveira

Neste domingo o Atlético-MG enfrenta o Democrata, de Governador Valadares, às 17h, no Independência, pela segunda rodada do Campeonato Mineiro. Em campo, pela primeira vez em 2018, o time considerado titular. A escalação foi antecipada pelo técnico Oswaldo de Oliveira. Entre o 11 escolhidos, quatro vão estrear com a camisa alvinegra. O lateral direito Samuel Xavier, o volante Arouca e os atacantes Róger Gudes e Ricardo Oliveira. E é justamente o centroavante que tem um grande desafio logo no primeiro jogo.

Com a saída de Fred, Ricardo Oliveira assume a camisa 9 do Atlético. Com a responsabilidade de ser o principal nome do novo ataque alvinegro, ele precisa fazer ao menos um gol para manter algo que tem se tornado costume no Galo. Os últimos grandes centroavantes atleticanos estrearam com gols. Foi assim com Diego Tardelli, Jô, Lucas Pratto e Fred, os últimos quatro grandes centroavantes que defenderam o Atlético.

Tardelli estreou em 2009, com dois gols no clássico com o Cruzeiro, no Estádio Centenário, pelo Torneio de Verão do Uruguai, mas o Atlético perdeu por 4 a 2. Jô foi em 2012, no empate em 1 a 1, com o Bahia, no Independência, pelo Brasileirão. Também foi no Horto as estreias de Pratto e Fred. O argentino marcou no triunfo sobre o Shakhtar, em 2015, num amistoso, enquanto o ex-atacante da seleção brasileira fez gol no clássico, na derrota por 3 a 2 pelo Brasileirão de 2016.

“Gosto de desafios. E sei dos desafios que vou ter no Atlético. É uma torcida exigente, isso é bom. Estou preparado para isso. Não sinto o peso da idade. Foram três anos depois que voltei dos Emirados Árabes que estou jogando em alto nível”, disse Ricardo Oliveira.