18/12/2009 - 22h54

No "jogo da vida", Verón tenta fazer Estudiantes frear titã Barcelona

Das agências internacionais

Em Abu Dhabi (EAU)

O meia Juan Sebastián Verón não titubeia ao classificar a final do Mundial de Clubes como a principal partida de sua carreira. Aos 34 anos, o argentino que já conquistou campeonatos Inglês e Italiano, Copa da Uefa e disputou duas Copas do Mundo não esconde a ansiedade de enfrentar o Barcelona, neste sábado, e parar o clube espanhol, que busca seu sexto título no ano.

“Será a partida mais importante de toda a minha carreira”, disse o jogador, cujo pai, Juan Ramón Verón, levou o Estudiantes ao título do Mundial Interclubes de 1968, contra o Manchester United. “A partida de amanhã [sábado] tem mais importância do que o troféu do campeonato. Não será apenas mais um dia. Será o dia”, definiu.

Em Abu Dhabi neste sábado, o Estudiantes tenta se espelhar no feito do brasileiro Internacional, que em 2006 derrotou o igualmente favorito Barcelona e conquistou o Mundial. Três anos depois, porém, os argentinos encontram os catalães em uma forma ainda mais impressionante.

Em 2009, o Barcelona já faturou cinco títulos – alcançou a tríplice coroa da temporada passada, com os troféus do Campeonato Espanhol, da Liga dos Campeões da Europa e da Copa do Rei; e, no segundo semestre, conquistou as Supercopas de Espanha e Europa. Entretanto, o técnico Josep Guardiola tenta dividir o favoritismo e dissipá-lo do clube azul-grená.

“Vai ser um jogo entre titãs”, antecipou o treinador. “Temos dois argentinos em nosso plantel e sabemos como eles jogam e se empenham”, atestou o ex-volante, que conta com o atacante Lionel Messi e com o zagueiro Gabriel Milito no elenco.

Um desses argentinos, Messi também tentou fugir do rótulo de favorito. “Estamos em uma decisão, e por isso não há alguém com mais chances de ganhar do que o outro. Nosso clube precisa ganhar um título não para sua própria história, mas para ficar marcado para sempre no futebol”, declarou o camisa 10.