UOL Esporte Futebol
 
20/11/2010 - 07h02

Em alta, Oscar recebe elogios de Roth e pode virar reserva imediato

Jeremias Wernek
Em Porto Alegre

O meia Oscar vem treinando muito bem no Internacional. Tão elevado nível desperta a atenção do técnico Celso Roth. O jovem, destaque também na conquista do Brasileirão sub-23, viaja – como reserva – ao Rio de Janeiro, onde o clube gaúcho enfrenta o Botafogo. A partida, no entanto, pode comprovar o que Roth admite agora: ter o ex-são-paulino como uma peça imediata para o decorrer dos confrontos no Mundial de Clubes da Fifa.

Oscar se encaixaria na função outrora feita por Taison, englobando velocidade e chegada ao gol adversário. Fator perdido desde a saída do atacante para a Ucrânia. “Ele dá velocidade não por ser veloz, mas por jogar verticalmente”, elogia Celso Roth. “Ele está muito mais confiante, não cai mais”, acrescenta, ao analisar uma evolução do garoto quando divide as jogadas.

A busca do comanda vermelho, desde que viu Taison deixar Porto Alegre, é pela aproximação de um trio de armadores ao atacante referencia. Algo que o atual titular, Rafael Sóbis, ainda nem esboça fazer. “Se o Rafael Sóbis retomar o futebol dele certamente ele não terá dificuldade e vai dar o que procuramos. A outra alternativa é o Oscar, que vem bem no time B e trabalhando forte aqui”, revela Celso Roth.

Produzindo bem treino após treino, Oscar precisa ainda comprovar quesitos para superar – por exemplo, Giuliano. O talismã na conquista da Libertadores atravessa má fase técnica. O titular na posição para o torneio em Abu Dhabi é Tinga. Assim, o jovem já convocado por Mano Menezes é, de fato, concorrente com o Oscar por esta 12º posição.

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“Se comprovar tudo ele poderá ter a possibilidade de ter sequência nesta situação. Nos dar qualidade e velocidade na movimentação da bola. Tudo depende do jogador. Estamos preparando”, diz Roth, ao se aprofundar na chance de Oscar virar titular ou reserva imediato do time no Mundial.

É por esta razão que Oscar fatalmente entrará no decorrer do jogo com o Botafogo, no domingo. “Quero ver ele em um jogo forte. A série A é completamente diferente. Jogar no Engenhão é complicado. É uma prova de fogo, para ele e todos os outros”, comenta o treinador.

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