Tinga não jogou Mundial de 2006, mas revela comentários de titulares do Inter naquele torneio
O meia Tinga não estava em campo quando o Inter sofreu para bater os egípcios do Al-Ahly, mas ouviu vários comentários dos colegas que participaram da vitória de 2 a 1, na semifinal do Mundial de 2006. No relato dos companheiros, a partida contra os africanos foi mais difícil que a decisão, frente o Barcelona. O nervosismo alto e a responsabilidade de se garantir na final são os maiores complicadores. Por isso, o jogador quer os gaúchos atentos a mesma fase do torneio neste ano.
Na semifinal desta vez, o Internacional encara Pachuca, do México, ou Mazembe, da República Democrática do Congo. “Nossa preocupação é com o primeiro jogo. Os jogadores que jogaram o Mundial de 2006 acharam o primeiro jogo mais difícil, pelo nervosismo, pela obrigação de vencer”, conta Tinga.
“A gente sabe disso por eles, então nossa preocupação é com essa partida. Sem vencer ali não se pode falar em final”, reitera. O cuidado com o primeiro jogo em Abu Dhabi é alto no estádio Beira-Rio. Celso Roth já disse que o confronto do dia 14 será trabalhado de forma especial com o grupo de jogadores.
Para complementar a preparação da comissão técnica, o auxiliar Guto Ferreira viajou para Tunísia e México, buscando mais informações dos adversários. Na visão de Ferreira, tanto os representantes da América Central quanto os africanos têm equipes interessantes.
O embarque do Inter acontece no dia oito de dezembro, às 12h, em Porto Alegre. Mas desde já o grupo de atletas trabalha com a bola do Mundial, a Speedcell, que é mais leve e se assemelha muito a Jabulani, utilizada na Copa do Mundo deste ano, na África do Sul.
No dia nove de dezembro, já na cidade sede do torneio organizado pela Fifa, o Inter realiza seu primeiro treinamento. Passando pela semifinal, o colorado estará na decisão. O jogo, que possivelmente terá a presença da Internazionale, ocorre em 18 de dezembro.
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