Bedi, autor do gol da vitória, é abraço por colegas de time; africanos elogiam o Inter de Celso Roth
O surpreendente representante africano, que eliminou o Pachuca por 1 a 0 e está garantido na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa admite: não conhece muito do Internacional. No entanto, o Mazembe se apega no ditado de que no futebol nada é impossível para crer em um novo êxito em solo árabe. Desta vez muito mais improvável.
Autor do gol da vitória, Bedi cita importância do resultado para o continente. Esta , porém, não é a primeira vez que um africano venceu no torneio da Fifa. Em 2007, o Etoile Sportive du Sahel eliminou o próprio Pachuca ao vencer por 1 a 0. Já o técnico Lamine N’Diaye espera contar com a sorte no confronto da próxima terça-feira.
“No futebol nada é impossível. Sabemos que vai ser um jogo muito difícil, mas podemos vencer. Estamos representando a África e vamos nos dedicar muito”, disse o meia Bedi, na zona mista depois da vitória em cima do Pachuca.
O conhecimento do Mazembe sobre o Inter vem de vídeos, mas sem poder determinar destaques dos brasileiros. “Acompanhamos por vídeo tanto o Pachuca quanto o Inter. A partir de agora é que vamos estudar mais o time deles e aprimorar algumas coisas”, apontou Singuluma, outro destaque da equipe africana.
Na mesma linha, o comandante Lamine N’Diaye elogiou o rival da semifinal. “É uma equipe com nível superior. Teremos que jogar mais do que nesta partida e contar com a sorte”, determinou.
Depois de garantir a vitória para sua equipe, Bedi deixou o vestiário com a bola do jogo, completamente tomada pela assinatura dos colegas. O objeto será uma recordação da partida em Abu Dhabi.
“Foi um dia muito importante para mim, então estou levando ela como um souvenir”, explicou o camisa 13, de 26 anos. Mazembe e Internacional se enfrentam na próxima terça-feira, às 20h (14h no horário de Brasília).
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas