10/12/2010 - 07h01

Renan vê atraso em viagem como benéfico ao Inter na luta contra fuso

Jeremias Wernek

Em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos)

Goleiro Renan concede entrevista antes do treino

O goleiro titular do Internacional no Mundial de Clubes adota uma postura otimista depois de ficar quatro horas parado, dentro do avião fretado pelo clube, no meio do aeroporto da Nigéria. Para Renan, o atraso no desembarque em Abu Dhabi vai ser benéfico, forçando os jogadores a se adaptar mais rapidamente ao fuso horário dos Emirados Árabes. O camisa um, porém, admite que o primeiro desafio longe de casa é se encaixar na rotina de treinos.

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“Essa viagem cansativa acaba nos ajudando, nos obriga a dormir no horário daqui. No dia a dia vamos tentar viver no fuso deles. Não dormir bem pode refletir mais na frente”, analisa Renan. “É importante chegar e fazer um treino para tentar entrar no fuso, pegar o sono certinho. Pouco a pouco vamos superar isso”, acrescenta.

Antes do primeiro treino dos gaúchos em solo árabe, Renan abriu sua luta contra o relógio – seis horas adiantado em relação ao Brasil. “Vamos aproveitar os treinos para nos adaptar a tudo. Clima, fuso e gramado. Esta é a hora para que a gente acerte todos os detalhes finais”, aponta.

“Ninguém aqui é inexperiente em relação a isso [adaptação a diferentes fusos]. Todos têm experiência em suas vidas profissionais e este é o momento de colocar em prática isso”, destaca o goleiro, que atuou na Espanha durante duas temporadas.

Renan estará no estádio Mohammed Bin Zayed para acompanhar Pachuca e Mazembe, assim como os demais jogadores do Inter. Mas goleiro prefere não entrar no mérito sobre qual adversário seria mais ideal para um confronto na semifinal, na próxima terça-feira.

“É difícil estar assistindo os jogos e se preparar sem saber quem vai enfrentar. Ainda bem que estamos na posição de poder ver, pior seria no lugar deles, disputando uma vaga e um ficando pelo caminho. É um momento para a gente se preparar e conhecer os adversários já aqui”, finaliza.