![]() Treinador Lamine N'Diaye orienta jogadores do Mazembe na vitória sobre o Internacional |
Após a vitória por 2 a 0 sobre o Internacional na semifinal do Mundial de Clubes em Abu Dhabi, o treinador do Mazembe, Lamine N’Diaye, apontou a paciência como fator principal para sua equipe conseguir segurar o ímpeto do clube brasileiro e garantir pela primeira vez um africano na final da competição.
“Eles [Inter] gostam de manter a bola com passes curtos, a maior parte, 70% de posse de bola, foi para o time brasileiro. É preciso ser paciente para tirar a bola deles. Tentamos cortar esse toque de bola deles e jogar nosso jogo com tranquilidade. Todas as vezes conseguimos sair da armadilha dos brasileiros e é importante lembrar que nosso goleiro fez defesas importantes, mas ele está lá para fazer isso mesmo”, afirmou o treinador.
Saber controlar a pressão imposta pelo histórico do adversário na competição e contar com a sorte nas falhas ofensivas do Internacional foram os pontos fundamentais apontados pelo técnico da equipe africana após o triunfo histórico.
“Quando o Inter perdeu a primeira chance de gol foi um sinal. Foi uma oportunidade única para nós e tivemos sorte quando o adversário perdeu os gols. Mas tivemos que sair e fazer o nosso jogo. Houve uma pressão sobre nós, uma equipe experiente e que já havia vencido esse torneio. O inicio do jogo não foi medíocre da nossa parte, mas foi razoável no máximo, depois o time encontrou tranquilidade para jogar naturalmente e tivemos méritos. Nossa vitória foi merecida”, afirmou Lamine N’Diaye.
Mesmo com a vaga na final e a possibilidade de aumentar o seu feito histórico com um possível título mundial para o continente africano, o treinador da equipe proveniente da República Democrática do Congo admite que não se importa com o adversário na decisão de sábado, que pode ser a Inter de Milão, da Itália, ou o Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul.
“Já estamos muito contentes de estarmos aqui disputando o mundial. Não importa para nós o adversário. Vamos olhar o jogo com tranquilidade, não há preferência entre os coreanos e os europeus”, disse N’Diaye.
Apesar disso, o treinador afirma que seria diferente poder enfrentar o atacante camaronês Samuel Eto’o, da Inter de Milão, na decisão em Abu Dhabi.
“Eto’o é um grande jogador, por três vezes foi o melhor da África, é uma coincidência se viermos a enfrentar o Eto’o. Samuel já mostrou a toda Europa e África que é um grande cavalheiro e jogador”, completou o treinador do Mazembe.
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