Mundial de Clubes

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O Al Ahly fala com confiança e promete dar trabalho ao Corinthians, a despeito de seu status de zebra no confronto com os brasileiros. Nesta terça-feira, o técnico da equipe egípcia mostrou serenidade ao ser questionado sobre a forte presença da torcida alvinegra no Japão, que não o assustaria.

"Estamos acostumados a jogar com muita gente no campo, por isso não nos preocupa que haja muitos torcedores da equipe rival. Estamos muito motivados", disse Hossan El Badry, comandante dos campeões africanos, que não está sozinho.

"Já jogamos contra muita gente. Ainda que haja muitos fãs do Corinthians, estaremos concentrados na partida", completou o volante Hossam Ashour.

A presença de corintianos tem impressionado a mídia internacional e é vista como uma das armas do Corinthians no Mundial. Não há um número oficial de torcedores presentes no país asiático, mas o clube tem a expectativa de que 20 mil fanáticos marquem presença no Japão.

No Egito, o Al Ahly é um dos times mais populares e também costuma carregar multidões para o estádio. Essa facilidade com casa cheia e a experiência no Mundial enchem de confiança os jogadores da equipe africana, que querem repetir o feito do Mazembe, primeiro time do continente negro a atingir a final do torneio, em 2010.

"Esta é a quarta vez que estamos aqui. Eu tenho 26 anos, mas tem jogadores com mais experiência que eu nesta competição. Contra o Corinthians vai ser duro, com certeza, mas vamos trabalhar muito. Queremos levar uma boa notícia aos egípcios", disse Ashour.