Corintianos vibram em desarme com barulho de gol e fazem caldeirão em Yokohama

Bruno Freitas e Bruno Thadeu

Do UOL, em Yokohama (Japão)

  • REUTERS/Kim Kyung-Hoon

    Torcedores do Corinthians fazem festa no Japão, com muito barulho e pressão no juiz

    Torcedores do Corinthians fazem festa no Japão, com muito barulho e pressão no juiz

Grande personagem do Mundial de Clubes até agora, a torcida do Corinthians mais uma vez roubou a cena no Japão. Repetindo a festa que já havia feito na semifinal, os fanáticos alvinegros cantaram sem trégua, fizeram muito barulho, vibraram com os desarmes e colocaram até pressão no juiz do outro lado do mundo, diante do Chelsea, na final em Yokohama.

O domínio dos corintianos no estádio foi considerável. Exceção feita a um anel inferior atrás de um dos gols, as camisas do clube brasileiro dominaram todo o restante do cenário no Japão. Faixas espalhadas pelas arquibancadas recriaram o clima de Pacaembu, da mesma forma que aconteceu na última quarta, em Toyota, contra o Al Ahly, quando a equipe venceu por 1 a 0.

A festa deste domingo começou antes do apito inicial da decisão. Quando Al Ahly e Monterrey decidiam o terceiro lugar, já era possível ouvir os cânticos corintianos. A partir do início do jogo, o que mais se ouvia era a música "vamos Corinthians, que esta noite, teremos de ganhar", sempre com o característico tom argentino.

O público também estava atento ao jogo. Cada desarme era comemorado como um gol e até o juiz Cuneyt Cakir, turco, foi alvo. Em mais de uma oportunidade, a torcida xingou o árbitro ao não concordar com alguma marcação. Os gritos em português, no entanto, devem ter soado incompreensíveis para ele.

Quem entendeu bem o que os corintianos queriam dizer foi Oscar. No banco, o brasileiro formado nas categorias de base do São Paulo apareceu no telão do estádio quando foi para o aquecimento. Ouviu, como não poderia deixar de ser, uma sonora vaia dos corintianos presentes.

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