Corinthians prima por ataque objetivo na conquista do bi e incomoda técnico do Chelsea
Bruno Freitas e Bruno Thadeu
Do UOL, em Yokohama (Japão)
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EFE/EPA/KIYOSHI OTA
Corinthians não precisou de muito para vencer: duas finalizações certas e um gol
O técnico do Chelsea, Rafa Benítez, deixou o jogo alegando que o rival pouco fez no ataque para conseguir a vitória. A decisão do título do Mundial de Clubes mostrou um Corinthians que não precisou ser tão volumoso ofensivamente para triunfar. Foram necessárias apenas duas finalizações certas à meta de Petr Cech nos 90 min, uma delas resultou no gol de Guerrero, 1 a 0.
Já o Chelsea deu o triplo de finalizações certas a gol (seis chutes). No total, o Chelsea chutou 14 vezes a gol, sendo oito delas para fora. O levantamento foi feito pelo Datafolha.
A primeira finalização certa do Corinthians na partida foi com Jorge Henrique. Cech defendeu sem dificuldade, na etapa inicial. O segundo lance foi fatal. Guerrero cabeceou para o gol, anotando o gol único da final em Yokohama.
"Sabíamos que seria um jogo difícil, o Corinthians é um bom time. Eles tiveram uma chance e marcaram. Nós não marcamos nas nossas chances. Essa foi a diferença", analisou o treinador. "O goleiro foi eleito o melhor homem do jogo, isso explica as coisas", acrescentou.
Em meio ao bombardeio do Chelsea, Cássio realizou pelo menos quatro grandes defesas, garantindo o troféu ao Corinthians e entrando definitivamente na lista dos ídolos do clube.
Autor do gol que deu o título ao Corinthians, Guerrero conta que a estratégia aplicada por Tite visa ser objetivo e combativo nos 90 min. O Corinthians finalizou 11 vezes ao todo, sendo nove com direção errada.
"A gente sabia que poderíamos definir o jogo em uma jogada. Mas o Corinthians tinha que se preocupar com o Chelsea. Não deixar o time deles jogar. Vencemos e merecemos a vitória".