Excursão vitoriosa do Corinthians teve terremoto, veto a verde e 'invasão alvinegra''
Bruno Thadeu
Do UOL, em Yokohama (Japão)
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Toru Yamanaka/AFP
Corinthians empurrou colete verde ao Chelsea e treinou na véspera de roxo
O Corinthians encerrou de forma triunfante neste domingo uma excursão que teve início em 4 de dezembro, com milhares de torcedores no aeroporto de Guarulhos. Nestas duas semanas, o elenco alvinegro encarou o Al Ahly, Chelsea, e também se deparou com terremoto e enorme susto durante voo em Dubai.
Enquanto faziam compras em um shopping em Nagoya, a cidade sofreu tremor de terra ocasionado por um abalo ocorrido a mais de 500 km de distância (7,2 pontos na escala Ritcher).
"Teve terremoto? Cara, eu estava comprando umas coisas e nem percebi. Foi forte?", disse Emerson, misturando resposta com pergunta.
Dias antes, em Dubai, outro susto. A porta do avião que levava o elenco para o Japão se abriu. Foi uma pequena abertura, mas suficiente para Paulo André e Chicão trocarem de assentos.
"Eu que não tenho medo de avião fiquei branco. Não foi leve não. Mas não é por causa disso que eu vou passar a ter medo", disse o lateral Fábio Santos.
O verde, cor do rival Palmeiras, entrou no caminho do Corinthians na preparação corintiana no Japão. Logo no primeiro treino no país, o clube alvinegro foi informado de que teria de usar selo verde na manga do uniforme. Não teve jeito de convencer a Fifa.
Para a final, o Corinthians conseguiu acordo com Fifa e Chelsea para que o jaleco verde dos reservas fosse trocado por roxo.
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A rotina de treinos, hoteis e jogos foi acompanhada por legião de torcedores. A Fifa estampou em seu site uma nota falando da "invasão alvinegra" no Japão. Na decisão do título, houve 68 mil espectadores, sendo pelo menos 80% torcedores do Corinthians.
"A gente esperava que o Corinthians fosse ter torcida grande, mas não imaginamos que seria dessa forma. O título foi justo para eles", admitiu o volante do time inglês, Ramires.