Classificada por antecipação, seleção feminina evita escolher rival das quartas

Thales Calipo

Em Wolfsburg (Alemanha)

  • Streeter Lecka/Getty Images

    Capitã da seleção destacou físico dos EUA e parte técnica da Suécia, possíveis rivais nas quartas

    Capitã da seleção destacou físico dos EUA e parte técnica da Suécia, possíveis rivais nas quartas

Depois de vencer a Noruega por 3 a 0, no último domingo, o Brasil não só conseguiu mostrar um bom futebol como, de quebra, assegurou por antecipação uma das vagas para as quartas de final da Copa do Mundo de futebol feminino. Apesar da partida contra Guiné Equatorial, nesta quarta-feira, em Frankfurt, a seleção brasileira já projeta o primeiro confronto do mata-mata, mesmo tentando ficar em cima do muro sobre o adversário.

Pela tabela do Mundial, o primeiro colocado do grupo D, que atualmente é o Brasil, enfrentaria o segundo do grupo C, no caso a Suécia. Porém, na outra chave, quem também pode ser adversário é os Estados Unidos, já que norte-americanas e suecas ainda irão se enfrentar nesta quarta-feira para decidir quem terminará a primeira fase na frente.

"Sem dúvidas estamos contentes por já garantir a classificação para a próxima fase, mas vamos dar continuidade ao trabalho, pois o caminho é longo e temos muitas coisas pela frente. As próximas equipes vão dificultar bastante, mas temos de estar preparadas para tudo, pois nosso objetivo é sermos campeãs", explicou a atacante Marta.

"Assistimos aos jogos da outra chave e os Estados Unidos estão muito forte fisicamente e correndo muito, enquanto a Suécia tem uma qualidade técnica extraordinária. Então deixa vir o adversário que tiver de vir", disse a zagueira e capitã Aline Pellegrino.

Apesar de serem colocados no mesmo patamar pelas jogadoras brasileiras, os dois possíveis adversários das quartas de final chegaram à Copa do Mundo com ambições diferentes. Enquanto as norte-americanas lidam com o favoritismo, ao lado da Alemanha e do próprio Brasil, a Suécia tenta surpreender as previsões iniciais.

"Qualquer um dos dois será muito difícil. São duas grandes seleções em dois grandes momentos. Os Estados Unidos são bicampeões olímpicos, enquanto a Suécia está em um momento especial, com um excelente trabalho. Não podemos escolher", completou o técnico Kleiton Lima.

UOL Cursos Online

Todos os cursos