"Foi uma cagada", admite zagueira brasileira após marcar gol de placa
Thales Calipo
Em Frankfurt (Alemanha)
-
REUTERS/Kai Pfaffenbach
Erika (d) comemora com Marta após abrir o placar para o Brasil contra Guiné Equatorial
A zagueira Erika, autora do primeiro gol do Brasil na vitória por 3 a 0 sobre Guiné Equatorial, nesta quarta-feira, em Frankfurt, exagerou na honestidade ao comentar o belo lance que protagonizou aos 3min do segundo tempo. Cristiane marcou os outros dois e deu números finais à partida.
"Brinquei que foi uma cagada, mas foi consciente", disse a zagueira, eleita a melhor jogadora da partida, durante a entrevista coletiva. "Meu gol foi algo de dois segundos. Estava lá atrás, sem ninguém para marcar, e o Kleiton [Lima, técnico] mandou ir para a área. Mas é sempre oito ou 80, dar um bico para cima, mas felizmente a bola entrou".
A zagueira brasileira, vista como a mais técnica das três que atualmente formam o sistema defensivo, teve mais liberdade que o normal nesta quarta-feira. Diante disso, Erika acabou tendo bastante espaço para avançar e aparecer no ataque, confundindo assim as marcadoras de Guiné Equatorial.
"A Erika foi fundamental nessa mudança [de postura do time]. Como tinham uma jogadora apenas na frente, pedi para que ela fosse o elemento-surpresa e avançasse, fosse uma centroavante, e por Deus a bola sobrou onde eu tinha falado e ela foi muito feliz e fantástica para abrir o placar", disse o treinador brasileiro.
O Brasil volta a campo no próximo domingo, às 12h30 (de Brasília), em Dresden, e ainda aguarda a definição entre Suécia e Estados Unidos para saber quem será seu adversário.