Japão apronta outra zebra, vira sobre a Suécia e faz inédita final contra os EUA
Do UOL Esporte
Em São Paulo
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AFP/JOHN MACDOUGALL
Jogadoras japonesas comemoram a virada contra a Suécia no Mundial feminino
O Japão provou que a vitória sobre a Alemanha não foi por acaso. Quatro dias após eliminar a anfitriã e atual bicampeã mundial, o time asiático 'ignorou' a até então campanha perfeita da Suécia, venceu de virada por 3 a 1, e assegurou uma inédita presença na final do Mundial feminino de futebol. Seu adversário será o selecionado dos Estados Unidos, que bateu a França pelo mesmo placar.
Essa é a segunda vítima considerada favorita. No sábado, bateu as alemãs por 1 a 0. O resultado até tirou o time europeu dos Jogos Olímpicos de Londres. Agora, eliminou um elenco que entrou em campo com 100% de aproveitamento. Teoricamente, a seleção asiática também pode ser encarada uma espécie de 'zebra' diante dos Estados Unidos, que ocupam a primeira colocação no ranking mundial e lutam pelo tri da Copa do Mundo.
No entanto, parecia que as suecas não encontrariam dificuldades para vencer a semifinal. Aos aos 10min, Öqvist aproveitou vacilo na saída de bola japonesa, roubou a bola de Kumagai, invadiu a área e anotou 1 a 0. Mas a equipe asiática não se abalou. Apenas oito minutos mais tarde, Kawasumi deixou tudo igual.
A partir daí, o Japão passou a mandar no jogo. Dava poucos espaços para as europeias e levou bastante perigo. Para se ter ideia, foi para o intervalo com 62% de posse de bola e seis finalizações contra o gol de Lindahl, diante de apenas uma feita pelas suecas, a do gol.
As japonesas continuaram mais ofensivas. E quase viraram. Logo no primeiro minuto da etapa inicial, Ohno acertou o travessão da goleira Lindahl. A postura ofensiva foi premiada. Aos 14min, Lindahl falhou, e Sawa anotou o segundo das japonesas.
A Suécia sentiu o golpe. A rival não perdoou e marcou o terceiro apenas quatro minutos mais tarde. Após bela troca de passes, Kawasumi ganhou na dividida da sueca e fez o terceiro, selando a classificação japonesa.