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Paranaense - 2019

Gabiru reencontra Atlético-PR e promete comemorar se marcar contra ex-time

Do UOL Esporte

Em Curitiba

19/01/2011 12h56

O jogo entre Atlético-PR e Corinthians-PR, nesta quarta-feira, pelo Paranaense, marcará o reencontro do meia-atacante Adriano Gabiru com o time que o projetou, no final da década de 90 e início a primeira década deste século. Campeão brasileiro em 2001 e ídolo histórico da torcida, ele se confessa um atleticano, mas avisa: irá comemorar caso faça um gol nesta tarde, no ex-time.

""Tenho muito respeito, sou atleticano, mas se fizer um gol vou comemorar normalmente. Tem alguns jogadores que não comemoram [contra ex-times], mas eu vou comemorar normal (sic)", declarou o jogador em entrevista à Rádio Transamérica.

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Não é a primeira vez que Gabiru enfrenta o Atlético, depois que deixou a Baixada, mas será a primeira em um Campeonato Paranaense, que ele já conquistou, atuando pelo time rubro-negro.

"Já joguei contra no Brasileirão. Acho que vai ser bom rever o Atlético, não tem mais aqueles jogadores do meu tempo. Vai ter o Lucas, que faz tempo que não vejo. Mas vou fazer o meu trabalho, porque agora defendo o Corinthians", comentou.

Depois que deixou o Atlético, Gabiru teve seu auge em 2006, quando foi campeão mundial de clubes, pelo Inter, fazendo o gol da vitória sobre o Barcelona. De lá para cá, sua carreira entrou em declínio e parecia havia sido encerrada, até surgir o convite para jogar no Corinthians-PR.

Aos 33 anos, ele aceitou o desafio, mas teve passar por um duro trabalho de recondicionamento físico, a partir de novembro do ano passado. Agora, Gabiru garante estar em forma, mas admite que estava "inchado", quando chegou ao novo clube.

"Estou bem. Fiz a pré-temporada desde o início e não estou gordo. Estava quando cheguei, até meio inchado, mas trabalhei bastante e estou bem", assegurou.

A estreia aconteceu no último domingo, diante do Paraná, e foi considerada discreta. Reconhecendo a passagem do tempo, Gabiru, no entanto, acha que pode superar a queda física usando a experiência.

""Não é mais a mesma coisa, como era antes. Mas a gente tenta usar a experiência, pegar atalhos, dosar. Mas como era antes não vai ser", admite.