Sérgio Soares diz que vaias não o farão perder 'foco' no Atlético-PR
O técnico Sérgio Soares, do Atlético-PR, viveu um momento constrangedor, no domingo, na partida com o Roma, na Arena da Baixada. Apesar da boa atuação e da vitória convincente por 4 a 2, parte da torcida o vaiou e pediu sua saída. O treinador, porém, disse que considera "normal" a reação dos torcedores, pelo fato de o time não vir jogando bem.
"Foi por parte de alguns torcedores, mas é normal em função do que ficou para trás. O torcedor quer seu time ganhando e jogando bem e tem o direito de cobrar. Mas a gente está com tranquilidade para que faça o time evoluir. A arquibancada pode continuar reclamando, mas vamos trabalhar para o time melhorar e isso mude. Porque somos humanos e todo mundo pode mudar, principalmente se melhorar," comentou.
Soares disse que não está preocupado com a reação da arquibancada e não pensa em mudar a forma de trabalhar para dar uma resposta aos torcedores.
“Se eu ficar muito preocupado com isso, eu perco o foco do meu trabalho. Eu tenho a diretoria por trás que responde. Se eles entenderem que meu trabalho não serve, tranquilamente sairei. Mas tenho que manter meu trabalho focado. Está tudo tranquilo, tudo sobre controle,” declarou.
A melhora da equipe, na avaliação do técnico, se deveu a algumas mudanças, especialmente no trabalhos dos laterais, Marcos Pimentel e Paulinho, e também a uma nova atitude adotada pelos jogadores.
“É importante que a nossa postura daqui para frente seja como a da partida de domingo. O time teve uma evolução, mas ainda precisamos ter uma atenção maior nas próximas partidas,” avaliou.
Apesar de ter visto evolução na equipe, o treinador observa que será preciso melhorar, na partida da próxima quarta-feira, diante do Cascavel, no interior do Estado.
“Temos que fazer os gols que desperdiçamos. O time criou bastante, mas é lógico que no meio de campo e na parte defensiva, no que diz respeito na marcação, precisamos corrigir. Mas isso é uma questão técnica e se corrige com treinamento”, finalizou.
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