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Geninho, agora, diz que Atlético-PR precisa trazer a torcida para seu lado

Do UOL Esporte

Em Curitiba

24/03/2011 12h29

Depois de declarar, após a derrota para o Operário, que está difícil jogar na Arena da Baixada, o técnico Geninho adotou um tom mais conciliatório, e afirmou que os jogadores do Atlético-PR precisam saber conviver com as vaias e protestos e procurar atrair os torcedores, com bons resultados.

"Temos que saber conviver com isso e domingo jogaremos de novo na Arena. Se o torcedor não gostar, vai vaiar e criticar. Então precisamos fazer o resultado, mas você tem que entender que o torcedor é passional, ama seu time, quer vê-lo ganhar e dar espetáculo", disse o treinador, depois da vitória por 3 a 2 sobre o Roma, quarta-feira à noite.

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Ele disse compreender o sentimento da torcida, que vem tendo pouca paciência com o time, em jogos na Arena.

" [O torcedor] está vendo o rival ser elogiado e isso acontece em um campeonato regional onde duas forças com grandes rivalidades disputam o título. Tem que saber conviver, melhorar e trazer o torcedor para o nosso lado. Não adianta ficar bravo ou brigar com o torcedor. Faz parte da profissão que escolheu. E só tem um jeito para isso: vencendo e jogando bem", argumentou.

Apesar do resultado dramático diante do Roma, que chegou a empatar a partida, após estar perdendo por 2 a 0, Geninho disse que gostou do poder de reação da equipe, que buscou a vitória, mesmo com um homem a menos.

"Gostei da reação, é sinal de que o que estamos empregando está sendo assimilado. Sabemos que temos uma caminhada longa, muitos ajustes a serem feitos, mas esse tipo de vitória é bom, dá moral porque você ganha com um homem a menos, na casa do adversário e espero que isso nos dê uma boa sequência de resultados", comentou.

O resultado, conquistado nos últimos minutos, com um gol salvador de Paulo Baier, manteve o time 5 pontos atrás do rival Coritiba, que lidera o segundo turno. Em que pese a distância ser significativa, Geninho garante que ainda não jogou a toalha em relação ao Paranaense.

"Nós vamos encarar o campeonato enquanto tivermos chances, mesmo em desvantagem em relação aos concorrentes. Enquanto houver chance matemática tem que batalhar. Temos mais cinco ou seis jogos e pontos a disputar. Como nós tropeçamos, os adversários também podem tropeçar, como hoje aconteceu com o Operário, que estava na nossa frente e agora veio para trás", declarou.