Jogadores 'apoiam' torcida e falam em vergonha após revés do Atlético-PR

Não poderia ser diferente. Com a derrota para o Londrina e a presença confirmada no ‘torneio da morte’, a torcida rubro-negra não perdoou e protestou contra presidente, diretoria e jogadores, que agora disputarão um quadrangular com Nacional, Rio Branco e Prudentópolis para tentar salvar o Atlético-PR da segunda divisão do Campeonato Paranaense.

Alguns jogadores, entre eles Edigar Junio e Deivid, ‘apoiaram’ os protestos da torcida e falaram em vergonha ao deixar o gramado do estádio do Café, palco da vitória de 1 a 0 do Londrina sobre o Atlético-PR no último domingo.

“Não podíamos passar por isso, é vergonhoso. Nós atletas temos que tomar vergonha na cara e mudar isso. Foi mudado o planejamento, mas nós jogadores é que temos que resolver isso, não podemos culpar a diretoria”, afirmou o volante Deivid. “É uma vergonha, essa é a palavra”, acrescentou o atacante Edigar Junio.

Já Enderson Moreira, que assumiu recentemente o comando do Atlético-PR, lamentou o ocorrido e prometeu reação: “Era muito difícil nossa situação, principalmente pela dificuldade de enfrentar o Londrina aqui [estádio do Café]. Agora é hora de focarmos no quadrangular final, reunir forças. Todos estão chateados, mas agora é encarar a realidade”, disse o técnico.

Antes de pensar no quadrangular, porém, o Atlético-PR faz a sua estreia na Copa do Brasil em jogo contra o Remo, em Belém (PA), nesta quinta-feira, às 21h50 (de Brasília).

“Temos um jogo difícil contra o Remo e precisamos encontrar forças para passar por essas dificuldades. O Atlético tem que estar sempre disputando títulos. Então temos que estar juntos agora para reunir forças”, completou o técnico.