Topo

Paulista - 2019

Na despedida como técnico, Murtosa reclama da arbitragem e pede melhora da pontaria

O atacante Ricardo Bueno marcou diante da Portuguesa, mas errou muito neste domingo - Rubens Cavallari/Folhapress
O atacante Ricardo Bueno marcou diante da Portuguesa, mas errou muito neste domingo Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

29/01/2012 19h29

Na sua despedida como comandante do Palmeiras, Flávio Murtosa reclamou da arbitragem e pediu melhor pontaria para seus atacantes. Na próxima rodada, diante do Mogi Mirim em casa, o time já volta a ser comandado por Luiz Felipe Scolari, e as broncas pelos erros devem ficar ainda mais pesadas. O empate por 1 a 1 como o deste domingo, diante do Catanduvense, também não seria aceito pela torcida.

“A gente reclama da arbitragem porque houve uma falta em cima do Pedro Carmona, o bandeirinha marcou, mas o juiz não acompanhou. Aí no lance seguinte, Leandro Armaro teve o erro e realmente fez o pênalti. Mas já era para o jogo ter sido parado antes”, disse Murtosa.

O erro de Leandro Amaro, no entanto, não esconde as diversas falhas dos atacantes do Palmeiras. Luan e Ricardo Bueno perderam gols inacreditáveis. Marcos Assunção, só para variar, era o que melhor finalizava, especialmente nas faltas, até que Fernandão acertou a cabeçada que empatou o jogo.

Segundo o Datafolha, Luan e Maikon Leite erraram três finalizações cada um, enquanto que o Ricardo Bueno jogou quatro bolas para fora na hora de tentar passar por cima de João Paulo, goleiro do Catanduvense. No total, somando o time inteiro, foram 15 tentativas ruins e seis certas.

“Quando não se tem chance que é muito ruim, mas hoje (domingo) nós tivemos, mas ainda precisamos melhorar o aproveitamento. Isso é coisa de treinamento. Os atacantes têm a fase que bate ali e não entra e também têm o momento que consegue a felicidade de marcar”, comentou Murtosa.

Um dos que precisam seguir o conselho do treinador é Ricardo Bueno. Ele, no entanto, prefere afirmar que os erros aconteceram por causa do calor e do tempo seco.

“Temos que considerar como um resultado que fomos buscar, mas não como vitória. Nós não podemos vacilar, porque temos que pontuar o máximo para os líderes não se afastarem da gente. O calor foi muito forte, o tempo estava quente e seco e campo fofo. Isso atrapalhou um pouco, mas temos que passar por cima disso”, afirmou.