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Paulista - 2019

Antes inibido, Leandro Amaro comemora titularidade: "vai ser díficil me tirar"

Leandro Amaro é titular absoluto em 2012 e mostrou confiança para se manter na equipe - REUTERS/Paulo Whitaker
Leandro Amaro é titular absoluto em 2012 e mostrou confiança para se manter na equipe Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker

Vitor Pajaro

Do UOL, em São Paulo

10/03/2012 10h00

Quando saiu do Botafogo-SP, em 2010, e chegou a Palmeiras, Leandro Amaro estranhou o fato de atuar em um clube grande. Inibído no início, como ele mesmo conta, o zagueiro hoje é um dos responsáveis pela boa fase e invencibilidade palmeirense, que já dura 17 jogos. Antes da partida contra o seu, ex-clube, o zagueiro comemorou a titularidade e fugiu do discurso chavão dos jogadores.

"Cheguei inibido, demorei muito para conseguir este espaço e não vou deixar ningém tirar, não. Hoje em dia tenho respeito e moral do Felipão. Agarrei essa oportunidade e agora vai ser díficlil alguém tirá-la de mim", disse o zagueiro que retorna ao time após cumprir suspensão contra o São Caetano e formará dupla de zaga com Henrique.

No entanto, foi outro Henrique, o do Botafogo-SP, que virou alvo de Amaro, nesta sexta-feira na Academia do Palmeiras. "Ele é meu parça dos tempos que eu joguei lá, é um jovem que está buscando o seu espaço, mas vamos lá para tirar os três pontos dele, não é?", brincou o zagueiro.

No ano passado, Leandro Amaro pouco atuou, chegando a não ser sequer relacionado para as partidas, mas além de ter deixado a inibição de lado, o jogador coloca uma característica sua como fundamental em sua caminhada no Palmeiras. "Eu sou zagueiro, zagueiro. Chuto para onde o nariz tá virado. Meu forte é tirar a bola lá de trás".

Em 2012, o zagueiro ganhou a confiança do elenco, de Felipão e revelou um pacto entre os jogadores para evitar novos fracassos. "Sentamos e conversamos que esse ano tinha que ser nosso. Não poderíamos dar brecha, e não estamos dando. Entre nós jogadores, fechamos. Foram muitas críticas, problemas fora de campo. Nós nos reunimos e falamos que tínhamos que ganhar alguma coisa, pois não iria andar".