Edu Gaspar registra "alerta" e cobra Alexandre Pato por postura
![Edu Gaspar, gerente de futebol do Corinthians, foi mais um a "cornetar" o comportamento de Pato - Rodrigo Capote/UOL](https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/2013/09/02/02092013---edu-gaspar-gerente-de-futebol-do-corinthians-gesticula-durante-entrevista-para-o-uol-esporte-1378167243148_615x300.jpg)
Edu Gaspar, gerente de futebol do Corinthians, registrou um “alerta” para o elenco após a derrota por 5 a 1 para o Santos na última quarta. Mais que isso, o ex-jogador aproveitou o espaço para mandar um recado a Alexandre Pato, um dos principais alvos da torcida, ao compará-lo com Emerson Sheik, outro que está na mira do público.
“Você citou dois casos que a gente vem conversando. O Emerson tem um perfil positivo, não se abate muito com as cobranças, está sempre querendo mostrar seu valor, não se esconde das jogadas, está sempre querendo provar. O Pato também passa por um momento de desconfiança e cabe ao atleta se dedicar cada dia mais, entender o que é vestir a camisa do Corinthians e tentar reverter a imagem que todos estão colocando dele”, disse o gerente.
A “espetada” é só mais uma que o atacante leva no começo da temporada. Depois de reclamar de sua função em campo no último fim de semana, Pato ouviu respostas de Mano Menezes, Paulo André e de Ronaldo Ximenes, diretor de futebol do clube.
Na última quarta, tornou-se pública a sondagem da Juventus, da Itália, que queria o jogador por empréstimo sem custos, possibilidade negada pelo Corinthians. Horas depois, porém, o confronto entre a torcida o atacante na Vila Belmiro, e a reação apática dele, fizeram o assunto voltar à tona.
Edu foi, então, questionado se esse embate pode chegar a um nível em que a permanência do jogador se torne algo insustentável. “Espero que não chegue. Vamos estar trabalhando para não chegar nesse momento”, disse o gerente, que também negou que Pato tenha dado qualquer indício de que quer deixar o Corinthians.
“Creio que, se fosse o caso, eu, o Ronaldo [Ximenes] ou o Alessandro ele procuraria. Até em conversas informais pode comentar alguma coisa, o que não foi o caso”, completou.
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