Topo

Derrota muda clima no Náutico e Mancini critica ex-presidente

O técnico Vágner Mancini tentou minimizar os efeitos da derrota no clássico - Simone Vilar/Site oficial do Náutico
O técnico Vágner Mancini tentou minimizar os efeitos da derrota no clássico Imagem: Simone Vilar/Site oficial do Náutico

Do UOL, no Rio de Janeiro

01/04/2013 10h34

A derrota do Náutico para o Santa Cruz por 2 a 0, domingo, nos Aflitos, mudou completamente o clima no clube. Vágner Mancini demonstrou irritação com a postura da equipe e a perda da liderança pode custar seu emprego caso a equipe não volte a vencer rapidamente.

“Eu não acho que perdemos a partida porque realizamos um treino com portões fechados. Entendo que faltou atitude e não jogamos como deveríamos. Precisamos descobrir como tirar algo mais do grupo. É fácil mexer com eles na palestra. Precisamos ver se eles vão se comportar bem dentro de campo”, disse, ao Diário de Pernambuco.

O comandante alvirrubro aproveitou para acalmar os ânimos dos torcedores. Em sua visão, uma derrota não pode colocar todo trabalho abaixo.

“Sempre que acontece a derrota em uma partida como essa, acabam surgindo reações como se tudo estivesse errado. Não podemos pensar dessa maneira. Um resultado como esse pode até gerar dúvidas, mas não significa que tudo está errado”, opinou.

Vágner Mancini também aproveitou para criticar André Campos. O ex-presidente do clube escreveu em sua conta no Twitter que o técnico é o culpado pela derrota.

“Ele está dentro do clube por acaso? Em minha opinião, ele não tem nenhum peso aqui dentro e caso estivesse ocupando algum cargo na diretoria seria um covarde. Como não tem função alguma no clube, é apenas um torcedor”, afirmou.

André Campos não deixou a resposta de Mancini passar e novamente utilizou seu microblog para responder o treinador. “Estou apenas dando a minha opinião como torcedor. Ele está certo quando diz que eu não tenho peso no Náutico. Se tivesse ele estaria demitido. Não sou dirigente, nem pretendo voltar a ser. Exatamente para não ter que conviver com pessoas como o ‘professor’”, escreveu.