O Paris Saint-Germain é a filial da Casa da Mãe Joana
Origem do termo: a expressão que hoje exprime um lugar sem regras, onde todo mundo manda e faz o que bem entende, vem de um bordel de Avignon, na França do século 14. A mãe em questão, Joana, foi rainha de Nápoles e fugiu para o sudeste francês.
"É assim que se ganha uma Champions!", grita um convidado que está no festão de Cavani, Di María e Icardi, enquanto os aniversariantes dançam funk brasileiro até o chão ao lado de Neymar, Navas e amigas.
É um jeito bem latino-americano de se pensar. Pode até ser que um grupo unido e feliz tenha mais chances de ser campeão, mas não é bem isso que o PSG tem hoje.
Nem entro no mérito da diversão na folga, se eles têm direito ou não, se melhora ou prejudica o desempenho. O ponto é que o bailão dos latino-americanos logo depois da derrota para o Borussia é um grande dedo do meio para o técnico Thomas Tuchel e para a diretoria. Mais um. Imprensa e torcedores cobram medidas, só que o treinador é um banana que não tem pulso nem moral para lidar com estrelas rebeldes. Estando certo ou errado, ele sempre vai ceder às vontades dos jogadores. Eles sabem disso e fazem o que querem. Literalmente sambam e rebolam na cabeça do alemão. Um exemplo clássico do termo usado no Brasil.
Reclamou da festa do Neymar? Vamos fazer outra. Poupou o brasileiro em alguns jogos? Vamos meter a boca publicamente. Deixou Cavani e Icardi no banco? Vamos botar a culpa da derrota nele. No meio da confusão, ainda tem o leilão para ver quem vai tirar Neymar de Paris. Messi faz pressão de um lado, Casemiro faz lobby do outro.
Diante de tantos problemas, fica bem difícil imaginar o título inédito da Champions League. Se esses caras conseguirem o tão perseguido feito, será um milagre tão grande que até o Tuchel vai embrazar sem camisa na Casa da Mãe Joana!
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