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Corinthians destruiu na semi e disputa final dos sonhos contra o Flamengo
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Que partida fez o Corinthians nessa semifinal contra o Fluminense! Dominou o jogo praticamente todo, e mesmo no pouco tempo de equilíbrio, não correu nenhum risco.
No duelo dos treinadores, Vítor Pereira deu um baile no Diniz nos dois jogos. Primeiro na armação tática e na agressividade dos times. Depois, na busca pela vitória e no poder de decisão. No Maracanã, o Fluminense não matou o jogo. E, na Neo Química Arena, o Corinthians simplesmente destruiu na partida.
Outra diferença é exatamente nos dois craques de cada time: o Renato Augusto em forma é mais decisivo do que o Ganso na finalização a gol. Da entrada da área, por exemplo, o Renato é mortal, mas o Ganso procura o passe, porque as características são diferentes. O corintiano, quando recebe a bola, já vai desenhando uma jogada aguda e tem as duas qualidades, a de deixar o companheiro na cara do gol e de ter uma visão incrível para finalizar.
O gol como o de ontem, só no Corinthians, ele já fez vários. E foram muitos outros, de todo jeito. Nos ângulos esquerdo e direito, nos cantos... o Renato Augusto tem a capacidade de chapar a bola nos lugares mais difíceis para a defesa.
Já o Ganso, de quem também sou fã, é genial de outra maneira. Ele tem a facilidade de achar espaços pequenos e enfiar a bola para alguém fazer o gol. Aquela bola da entrada da área, em que o Renato é decisivo, o Ganso não é tanto.
O Vítor Pereira também mexeu melhor no time. Eu não consigo entender o que o Diniz sempre pretende com a entrada do Felipe Melo quando está perdendo. Ontem aconteceu a mesma coisa que na derrota por 3 a 0 para o Internacional, no Beira-Rio. O Fluminense estava perdendo e ele fez a mesma alteração. Aí, tomou mais dois gols com falhas do Felipe.
Na realidade, o Corinthians criou corpo na Copa do Brasil depois reverter a diferença de dois gols para o Atlético-GO. Por isso que, agora, eu tinha poucas dúvidas da classificação para a final contra o Flamengo. Torcida empolgada, jogadores confiantes... e já faz um tempo que o Vítor Pereira percebeu que precisava definir uma base titular. Depois disso, a equipe melhorou muito o rendimento.
Agora são os dois times com as maiores torcidas do Brasil que vão decidir um título. Corinthians e Flamengo numa final é o que todos sempre desejam, principalmente a TV que transmite — no caso, a Globo. Vai explodir a audiência nos dois jogos!
Mas, na final, a história é diferente. O time do Dorival Jr está jogando o melhor futebol desse momento, mas o Corinthians também está no seu auge técnico, tático e de confiança. Acho que o confronto será muito mais equilibrado do que na Libertadores. Nesse momento, não vejo muito favoritismo para nenhum lado. É como se diz no futebol: será uma briga de cachorro grande.
Liga Europa com resultados surpreendentes
Ontem (15) também foi tarde de Liga Europa, com alguns resultados surpreendentes e interessantes.
Começando pelo Manchester United, que foi até a Moldávia enfrentar o Sheriff, e definiu o jogo no primeiro tempo com Cristiano Ronaldo e Sancho. Estou vendo o time do holandês Erik ten Hag criando corpo, tanto na Premiere League quanto na Liga Europa. Porque começou mal nas duas competições: na Inglaterra já se recuperou das primeiras rodadas, e agora está reagindo também na Liga Europa.
A Lazio foi jogar com o oitavo colocado na liga dinamarquesa (Midtjylland) e foi totalmente amassada por um inacreditável 5 a 1. Considerando a diferença de dificuldade de um campeonato e do outro, além da diferença de história e do peso de camisa (que é absurda), posso dizer com toda certeza que foi um vexame do time romano.
Já a rival Roma também pegou um time da Escandinávia, só que da Finlândia, e ganhou em casa de forma tranquila, por 3 x 0, do HJK Helsinki. Dybala, além de marcar um dos gols, também foi convocado para a seleção argentina para as datas Fifa.
Essas três partidas foram as que mais me chamaram atenção na rodada de ontem. A Liga Europa, antes, se chamava Copa da Uefa, e era dificílima. Porque jogavam esse torneio o segundo até o terceiro ou o quarto colocado de cada campeonato nacional, dependendo da importância.
Por exemplo: na Espanha, se o campeão fosse o Real Madrid, ele iria para a Copa dos Campeões (hoje, a Champions League). E aí o Barcelona e o Atlético de Madrid iriam para a Copa da Uefa, e assim era em todos os países europeus. Hoje, a Liga Europa realmente parece uma segunda divisão de clubes europeus.
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