Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Atento às eleições e de olho no futebol, vejo o Palmeiras bem perto da taça
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Nesta semana, estou bastante ligado nos movimentos políticos até chegar domingo, dia 2 de outubro, quando iremos às urnas — totalmente confiáveis — na expectativa de que esse cenário de horror que estamos passando comece a se modificar. Precisamos salvar o Brasil indo votar contra as armas nas ruas, contra o machismo desenfreado desse presidente, contra os racistas e os homofóbicos que estão se sentindo seguros para cometer seus crimes. Sim, crimes! Precisamos que a eleição presidencial termine no primeiro turno para garantir a democracia e a liberdade no nosso país.
Mas, neste meio de semana, teve rodada importante da Série A do Campeonato Brasileiro. E aí nem vou falar dos outros jogos, porque só adiantam as vitórias das equipes que estão correndo atrás do Palmeiras se ele perder. E o problema é que, nesse campeonato, o Palmeiras de Abel Ferreira ainda não perdeu fora de casa. Foi o que aconteceu na quarta-feira (28), no Mineirão.
Na teoria, esse jogo contra o Atlético-MG foi o último confronto com times que os rivais tinham esperança de que o Verdão pudesse perder. O Palmeiras foi desmantelado para BH, mas o Abel conseguiu montar uma equipe competitiva.
É verdade que sofreu no primeiro tempo, com o Galo pressionando muito, tendo muitas chances claras de gol. Em algumas oportunidades, faltou precisão para os atacantes; em outras, bateram na trave. E o Palmeiras pouco conseguia, mas até chegou a criar algum perigo.
Mas, de cara, no segundo tempo, o Palmeiras fez o gol da vitória, com o ótimo zagueiro Murilo. Depois disso, o Atlético-MG se desesperou e deixou muitos espaços para os contra-ataques palmeirenses. Abel Ferreira mexeu bem na equipe e, nos momentos certos da partida, mudou o modo de atacar com os buracos que se criaram depois do seu gol.
O detalhe negativo da partida: como é ruim a arbitragem no Brasil! O gol anulado do Breno Lopes, que seria o segundo do Palmeiras, foi um absurdo. Que falta de competência! É o tipo de situação que coloca o jogo em risco, poderia ter modificado o andamento da partida e até do campeonato.
A verdade é que não tem para onde correr, qualquer trio de arbitragem deixa os times em pânico. Eles apitam para anular e não para validar os gols. Nesse caso do Breno Lopes, o auxiliar foi péssimo e o árbitro foi prepotente, porque deveria ter ido olhar o monitor. Não aconteceu nada na jogada, então eles não tinham certeza de que teria acontecido alguma falta.
Mas essas adversidades só mostram que o Palmeiras tem uma força mental incrível, e a comissão técnica faz um trabalho psicológico de motivação e de confiança maravilhosos com os seus jogadores.
Se já colocaram o Fernando Diniz como "gênio", o que falar de Abel Ferreira? Já falei que gosto do trabalho do Diniz no Fluminense, mas dizer que ele deveria ser o treinador da seleção brasileira depois da saída do Tite é demais. É preciso reconhecer que o Abel é o melhor treinador trabalhando no Brasil, e que se alguém merece entrar no lugar do Tite, esse alguém é ele. Ou será porque ele é português que alguns ficam colocando outro treinador na frente? Bom, essa é a minha opinião. Os números, como a maioria gosta, o Abel têm, com vários títulos no currículo pelo Palmeiras.
O Palmeiras ainda não ganhou o título brasileiro matematicamente, e terá um único confronto "direto", na última rodada, contra o Internacional, no Beira-Rio. Mas o Palmeiras chegará já campeão, muitas rodadas antes.
Agora, faltam só dez. E eu acho que o Palmeiras irá se tornar o campeão brasileiro de 2022 quatro rodadas antes. Mas esse é só um palpite!
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