Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Com o Neymar, eu nunca me enganei: continua infantil
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Neymar mais uma vez demonstra ser uma pessoa infantilizada e mimada dentro e fora dos campos.
Quando acabou a Copa e disse estar profundamente chateado, veio para o Brasil e, além de organizar festas, foi a outras de pessoas diferentes.
Estava de folga e poderia fazer o quisesse?
Não é bem assim, porque eles voltaram hoje a jogar. Não estava de férias, tinha compromissos.
Mbappé, depois de uma final fantástica com três gols, voltou a treinar antes e criou um problema para o brasileiro. Neymar poderia ficar sem jogar até dia 31 de dezembro, assim como Messi e o próprio francês. Mas essa volta antecipada forçou Neymar a também voltar.
E sejamos claros: não foi por espontânea vontade. Voltou porque ficaria mal para ele pelo histórico de não estar nem aí com os compromissos do PSG.
Tanto é real isso que o jornalista Rafael Reis, colunista do UOL, conversou com alguns componentes do time francês que disseram estar preocupados com o fim do comprometimento dele e com receio de que reaparecesse "o velho Neymar".
O problema é que ninguém ainda entendeu que não existe novo ou velho Neymar.
Ele é o mesmo de sempre, com simulações, com deboches contra adversários, sem mudar nada. Ele nunca mudou, mas muita gente ainda entra na conversa dele.
O PSG voltou a jogar hoje pelo campeonato francês em casa contra o Strasbourg e venceu por 2 a 1. Detalhe: ele tomou amarelo por ter deixado a mão no rosto do adversário e depois tomou outro amarelo por tentar simular um pênalti e, por consequência, tomou o vermelho.
Muitos estavam admirados com o seu começo de temporada fazendo muitos e dando muitas assistências no Campeonato Francês, apesar de na Champions só ter feito dois gols contra o Maccabi Haifa. Eu sempre desconfiei daquele início dele.
Talvez volte para o Brasil para fazer uma festa de final de ano, já que estará fora da próxima rodada.
É inacreditável a falta de foco e de responsabilidade que ele tem.
Como bem escreveu o Juca Kfouri: Neymar não precisa ser perseguido, mas tem muita gente que passa um pano para ele o tempo todo.
Mesmo ele sempre mostrando o que falo há quatro anos, muita gente acha que eu pego no pé dele. Só escrevo em cima de fatos e, novamente, ele deu motivo para isso.
O meu caso é um pouco diferente. Eu não persigo o Neymar, eu simplesmente não paparico e nem mimo esse jogador como não faço com ninguém. O Neymar não é um cara dentro do campo e outro fora dele, é uma pessoa só.
Virou celebridade faz tempo e só pensa em postagens para ganhar seguidores como está na moda e esquece de ser jogador.
Diferentemente do Mbappé, que além de artilheiro da Copa, voltou a treinar antes do tempo por vontade própria e hoje quebrou o galho do seu companheiro de time, marcando o gol da vitória.
Sinto muito a todos que passam pano para ele, mas com o Neymar eu nunca errei desde a minha primeira crítica em 2017, quando falei que ele era mimado.
Está aí, estamos em 2023, praticamente, e ele continua infantil.
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