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OPINIÃO

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Pelé ensinou tudo o que a bola sabe fazer. Eternamente!

Pelé beija a réplica da taça Jules Rimet - JONNE RORIZ/AE
Pelé beija a réplica da taça Jules Rimet Imagem: JONNE RORIZ/AE

Colunista do UOL

29/12/2022 18h21

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Eternamente, Pelé!

Se foi nesta quinta-feira (29) o dono da bola, aquele que ensinou a ela todas as jogadas maravilhosas que existem até hoje.

Partiu o dono da camisa 10, aquela que simboliza o craque do time e que nem sempre é honrada.

Se foi o primeiro cara a ser escolhido no par ou ímpar na hora de se dividir os times.

Foi ele quem chegou aos 1.000 gols de verdade. Não era como hoje, em que ficam catando gol aqui e ali para tentar chegar a esse número.

Pelé parou uma guerra para as pessoas verem ele jogar futebol.

O único jogador tricampeão do mundo com a seleção brasileira, participando de quatro Copas do Mundo.

Partiu o rei que foi homenageado na Copa do Qatar e nenhum dos pentacampeões que estavam lá foi participar, mas sim dois ex-jogadores argentinos.

Se foi o cara que mostrou o Brasil ao mundo e que facilitava a vida de todos que viajavam para fora do país, porque a gente falava que era brasileiro e a pessoa respondia: "PELÉ". Pronto, tudo resolvido.

Foi ele que quando fez o seu milésimo gol pediu para olharem para as criancinhas. E não se fez isso até hoje.

Se foi o atleta do século 20 e o grande rei do futebol.

Pelé ensinou tudo o que a bola sabe fazer. Quando outros gênios foram chegando, ela ficava totalmente à vontade, porque qualquer tentativa de jogada genial não era estranha para ela.

Ele transformou o esporte futebol numa arte. E tudo o que ele fez na sua vida futebolística foi uma obra de arte.

O que foi Pelé para o futebol? Ele foi Nelson Mandela. Foi também um dos Beatles. Sem dúvida alguma, foi o Elvis. Espera aí, ele foi mesmo o Louis Armstrong!

Esse foi o sr. Edson Arantes do Nascimento. Eternamente, Pelé.