Sr. ministro da Defesa: até quando vamos tolerar acampamentos golpistas?

Sinceramente, estou tentando escrever mais sobre futebol, como venho fazendo, mas o que vem acontecendo nos últimos dias no país não dá para ignorar.

Os manifestantes golpistas viraram pessoas de alta periculosidade para a sociedade e para o país.

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Em Brasília, agrediram jornalistas com tapas no rosto, covardemente, por trás. Uma senhora derrubou, também por trás, a câmera de um cinegrafista.

Na região da Avenida Paulista, um homem saiu do carro, carregado de ódio, e agrediu violentamente uma mulher que estava passando na calçada. Um covarde.

Na madrugada de sexta (6) para sábado (7), pararam a Avenida 23 de Maio com a intenção de paralisar o Aeroporto de Congonhas.

Estão agredindo pessoas que estão trabalhando para passar informação, prejudicando o país e impedindo o direito de ir e vir dos cidadãos.

O governo federal mudou, os governos estaduais mudaram, mas esses atos golpistas e terroristas continuam.

O Exército trata os golpistas como hóspedes. Isso está acontecendo desde o dia 30 de outubro de 2022, quando foi decretada, democraticamente, a vitória do presidente Lula. E ainda não acabaram com isso.

Conivência? Má vontade? Colaboração?

Até quando as Polícias Militares vão ficar dormindo? O Batalhão de Choque está de férias, ou só age quando são manifestações do MST?

Esses bolsonaristas golpistas querem criar um caos e, obviamente, não querem trabalhar.

Essa situação já passou do limite faz tempo, e nós não temos segurança para sair de casa, por risco de sermos agredidos.

O Estado ficou refém dos golpistas e não toma nenhuma providência de verdade.

Vão esperar acontecer alguma tragédia? Vão esperar alguém morrer agredido por esses covardes?

A declaração do novo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, dizendo que as manifestações em frente aos quartéis são democráticas, já mostra a conivência com os golpistas.

Como que podem ser democráticas, se estão pedindo intervenção militar por não aceitarem a derrota daquele sujeito nas urnas?

Senhor ministro, esses atos são antidemocráticos, com pedidos de golpe. Comece a fazer o seu trabalho direito, porque começou mal. A sociedade brasileira precisa viver em paz e as pessoas querem estar seguras.

O presidente Lula recebeu um relatório que mostra a redução de acampamentos. Mas, sem dúvida, é porque foram golpistas que resolveram ir embora, e não porque as polícias fizeram alguma coisa. As reportagens e as imagens mostram muito bem a passividade com que as polícias tratam esses caras.

E não me venham com aquela conversa absurda de que o presidente Lula decretou que o incesto está liberado e que o aborto é obrigatório. Essas informações são falsas e estão sendo espalhadas pelas redes sociais, embora pessoas lunáticas acreditem.

Essas pessoas estão hipnotizadas pelo mal, porque acreditam em todas as mentiras e fake news.

Enquanto isso, aquele ex-presidente covarde está na Disney, provavelmente falando para o Mickey que no Brasil não tem pobreza, que ele defende a Amazônia, que não é corrupto e que a mulher dele é uma princesa.

Mas a cada dia aparecem mais coisas graves do seu governo. Como, por exemplo, o fato de a mulher do José Aldo, que está hospedando o casal, ter recebido auxílio emergencial.

Ou que viagens do José Aldo foram pagas pelo governo Bolsonaro, e ainda com recebimento de diárias por ter ido a Brasília.

Não existe revanchismo quando se trata de crimes que, investigados e confirmados, devem ser punidos, seja com quem for.

Mas a urgência mesmo é acabar com os acampamentos e defender a sociedade dessa gente.